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terça-feira, 11 de julho de 2017

Justiça acatou pedido feito pelo Ministério Público do Estado. Crime ocorreu no dia 24 de maio em pau D'arco

A Justiça do Estado do Pará acatou pedido do Ministério Público do Estado para a prisão preventiva dos 13 policiais militares e civis envolvidos na ação policial que resultou na morte de dez trabalhadores rurais, em Pau D'Arco, no sudeste paraense. A decisão foi assinada pelo juiz Haroldo Silva da Fonseca na sexta-feira (7), mas as informações foram divulgadas somente hoje (10).

Questionado sobre as investigações, o promotor de justiça militar Armando Brasil informou que aguarda o inquérito policial da Corregedoria Militar. "Estamos aguardando o trâmite da Corregedoria, que tinha o prazo de 40 dias a contar do dia 24 de maio e já venceu. Há fortes indícios de corrupção e estamos investigando", explica.

As mortes aconteceram no interior da fazenda Santa Lúcia, a 60 km do perímetro urbano do município, no dia 24 de maio. Após isso, os 29 policiais civis e militares envolvidos no crime foram afastados, informou a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) em um comunicado divulgado dois dias depois da decisão. Dentre os afastados, estão 21 policiais militares e oito civis, que relataram que foram recebidos a tiros pelos posseiros. Entretanto, nenhum policial ficou ferido. 

Uma comitiva federal formada pela procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, o presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), Darci Frigo, e um representante da Defensoria Pública da União esteve no Pará para buscar informações a respeito da chacina

No dia 31 de maio, o Ministério da Justiça autorizou a Polícia Federal (PF) a acompanhar as investigações das mortes no município.  

Fonte: Portal ORM

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