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sábado, 20 de janeiro de 2018

Operação policial termina com 4 mortos e 2 presos por envolvimento em morte de PM

Horas após a morte do sargento João Francisco de Oliveira Lameira na manhã desta quarta-feira (17), em Igarapé-Açu, a polícia divulgou o resultado final de uma intensa operação de busca dos responsáveis pelo crime: duas mulheres foram presas e quatro pessoas mortas – três homens e uma mulher – após troca de tiros com a polícia em um local de difícil acesso no município.
Segundo a PM, uma das mulheres presas está gestante e a outra usava uma “barriga de grávida falsa”. A operação foi comandada por guarnições do 5º BPM, a Companhia de Operações Especiais (COE) e o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).
As mulheres presas foram identificadas como Taís Correa Pantoja, 21, e Luciene dos Reis de Souza, 23, que está no quarto mês de gestação. Taís e Luciene são moradoras do município de Salinópolis, bairros São Tomé e Bom Jesus, respectivamente. Os dois primeiros mortos foram identificados como Wellington Santana de Souza, 19, e Valdenice Sarmento Costa, de 18 anos, também moradores de Salinópolis. A Polícia ainda não informou as identificações dos outros dois mortos.
A arma do policial, uma pistola calibre Ponto 40, que havia sido roubada, foi recuperada. As duas mulheres presas foram apresentadas na Delegacia de Polícia Civil do município de Igarapé-Açu, ao delegado Augusto Damasceno.
“Elas foram autuadas pelos crimes de latrocínio, lesão corporal, receptação, furto e associação criminosa. Ambas ficarão custodiadas em um presidio feminino à disposição da justiça”, disse o policial civil. Ainda segundo ele, “os policias revistaram os homens e não revistaram as mulheres. Uma das mulheres estava com uma arma de fogo escondida nas vestes, passou a arma para seu companheiro, que era foragido do sistema penal, o qual baleou o sargento J. Lameira”, detalhou.
Em nota, a Polícia Militar “se solidariza aos amigos e parentes do sargento Lameira e que, neste momento de dor, defende e reitera a necessidade da república discutir sobre a legislação penal do país”.
O sargento atuava no 21º BPM de São Francisco do Pará. O Centro Integrado de Psicologia e Assistência Social (Cipas) presta todo o apoio aos familiares da vítima.
Fonte: DOL com informações de Tiago Silva/Diário do Pará

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