Moradores da comunidade Moraes Almeida, em Itaituba, no sudoeste paraense, entraram no quatro dia de protestos nesta quarta-feira (17), na rodovia BR-163, a Santarém-Cuiabá, para cobrar a implantação do fornecimento de energia elétrica na região. Os manifestantes fazem bloqueios a cada 12 horas no quilômetro 417 da rodovia e afirmaram que só vão deixar o local depois que um representante da concessionária de energia comparecer na área. Em Barcarena, o trânsito também está parado devido interdições em três importantes rodovias no município. Os manifestantes pedem a posse de um terreno no loca e agilidade na retirada dos bois do navio naufragado em outubro de 2015.
Itaituba primeira foto abaixo
Os moradores da região querem a instalação de uma subestação no distrito, além de rede de alta tensão de 138 kV e expansão da distribuição de energia elétrica na área conhecida como 'Transgarimpeira'.
Em nota oficial, a Celpa informou que o atendimento das comunidades está previsto para dezembro de 2017. O prazo foi estabelecido pelo plano de universalização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A concessionária informou que estuda alternativas para realizar o atendimento dentro dos limites estabelecidos pelo plano.
Barcarena segunda foto abaixo
Famílias que ocupam um terreno no município de Barcarena, na Região Metropolitana de Belém, realizam um grande protesto na manhã desta quarta-feira (17), interditando três importantes vias do município: o trevo que dá acesso à Alça Viária, na rodovia PA-151, o trevo da 'Peteca', entre as rodovias PA-481 e 482, e o trecho conhecido com o 'trevo dos Bombeiros', já dentro da cidade. Os moradores também pedem mais rapidez na retirada dos bois de dentro do navio 'Haidar', que naufragou no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, em outubro do ano passado. Segundo eles, a cidade ficou prejudicada economicamente desde o desastre ambiental.
Segundo informações da Polícia Militar, cerca de 300 pessoas participam dos protestos, que começaram por volta das 4h da manhã de hoje. As famílias reivindicam a posse desse terreno na cidade e querem chamar a atenção das autoridades. Eles utilizam pedaços de madeira e queimam pneus para impedir a passagem dos veículos no local.
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