Carlos Eduardo de Sá Rodrigues, 33, foi executado a tiros ontem porque devia R$ 200 ao assassino. Ryan Richard Mota Oliveira, mais conhecido como “Ratinho”, invadiu a residência da vítima na manhã de ontem e a matou na presença da namorada de Carlos. Chocada com a violência, a testemunha disse à polícia que o companheiro estava devendo R$ 200 para o acusado e foi morto por não ter a quantia para efetuar o pagamento. O crime vai ser investigado pela Seccional da Cremação.
O delegado Aldo Botelho, diretor da Seccional da Cremação, ouviu o depoimento da companheira de Carlos, que não teve o nome divulgado. Ela disse à polícia que estava em casa, na travessa Dr. Moraes na Cremação, na companhia do namorado quando, por volta de 10 horas, foi surpreendida pelo criminosom, que invadiu a residência armado, não dando nenhuma chance à vítima. Ao ver o namorado agonizando, a mulher pediu socorro aos vizinhos, mas o companheiro não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime.
Uma equipe policial comandada pelo do sargento Paulo Gomes, do 20º Batalhão da Polícia Militar, chegou ao local logo após o crime e descobriu, por intermédio dos moradores da área, que na casa de Carlos funcionava uma “clínica” (local onde usuários consomem droga). “O comentário aqui é de que ele estava devendo um dinheiro para esse cara e por não ter a quantia pagou a dívida com a vida. Os moradores reclamavam da presença dos usuários que se concentravam aqui”, declarou o policial.
O liberal
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