Na manhã desta terça-feira (21), o Instituto Evandro Chagas informou em uma breve nota que um exame realizado em um macaco encontrado morto na zona rural do município de Rurópolis, oeste do Pará, apresentou resultado positivo para febre amarela.
O IEC, no entanto, não confirmou nenhum caso registrado em humanos e informou que já notificou à 9ª regional-Santarém/SESPA, bem como o Ministério da Saúde sobre o caso.
Na última semana, em apenas alguns dias, mais 176 pessoas apresentaram suspeita de ter contraído febre amarela no país, segundo o Ministério da Saúde. Os casos foram registrados nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Tocantins e, pela primeira vez, um paciente está em investigação no Rio Grande do Norte.
Ao todo, foram registrados 1.236 casos de pacientes suspeitos de terem contraído a doença, dos quais 885 permanecem em investigação. Até o momento, 243 pessoas já foram confirmadas com a doença.
Desde a semana passada, mais 12 pessoas morreram em decorrência da febre amarela, resultando em um total de 82 mortes por causa da enfermidade em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Outras 112 mortes seguem suspeitas de terem sido provocadas pela doença.
Mortes no Pará
Segundo levantamento técnico do Grupo de Trabalho de Zoonoses, da Diretoria de Vigilância em Saúde da Sespa, entre 2010 e 2015 foram confirmados cinco casos de febre amarela no Pará, sendo que dois evoluíram para óbito. Somente no ano passado, 71.195 pessoas foram vacinadas no Pará contra a doença.
Nenhum dos que morreram, todos homens e com 18 anos em média, estava com o calendário de vacina em dia.
Os registros de mortes aconteceram nos municípios de Breves, em 2010, e em Tailândia, em 2011. Registros de casos sem mortes ocorreram em Acará (2013), Monte Alegre (2014) e em Afuá (2015).
Fonte: DOL
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