Testemunhas do homicídio que vitimou Highlander Gomes Neves, de 19 anos, disseram ao sargento Balbino, do 1º BPM, que perceberam pelo menos 3 homens correndo atrás de 2 rapazes e pensaram que se tratava de brincadeira de garotos do bairro. Mas quando ouviram uma saraivada de tiros perceberam que se tratava de um crime.O palco do assassinato foi o canal São Joaquim, entre a passagem Santo Antonio e a avenida Julio Cesar, no bairro da Sacramenta, em Belém. O relógio marcava 16h no sábado (13). Highlander foi morto e o amigos dele, identificado como Arthur Teles Bastos, de 18 anos, levou 4 tiros e foi socorrido para um hospital público no bairro do Guamá.
Muito embora reinasse o medo entre os moradores do local, uma testemunha concordou em conversar com o DIÁRIO, desde que tivesse seu nome mantido sob sigilo. Ela disse que viu Highlander e Arthur conversando encostados no muro de proteção do canal São Joaquim.“Quando viram os criminosos, saíram correndo, atravessaram a pista, mas acabaram encurralados e baleados. Ouvi muitos tiros e todo mundo que estava na porta de suas casas ou na rua correu para não ser atingido”, informou a testemunha.
Highlander morreu na calçada de uma casa, enquanto Arthur, mesmo ferido, ainda conseguiu chegar em sua casa, que fica a 50 metros do local do atentado. Baleado com 4 tiros, ele foi colocado em um carro e levado ao Pronto-Socorro do Guamá. Em seguida seria encaminhado ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua.
Policiais militares do 1º BPM foram atrás dos criminosos e chegaram a um adolescente, que, ao ter a casa visitada por policiais, se apresentou negando envolvimento no crime.
Foi encaminhado à Seccional Urbana de São Brás.O perito Leão, do Instituto de Criminalística, disse que Highlander levou 4 tiros, que atingiram tórax, pescoço e cabeça.
(JR Avelar/Diário do Pará)
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