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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Selvagerias sem ideologia Os ataques a grupo terrorista africano mostram que o combate às atrocidades deve ser global

Atrocidade não tem ideologia, não tem viés político, não se identifica com essa ou aquela crença religiosa. Não.

Atrocidade é atrocidade. Terrorismo é terrorismo. Selvageria é selvageria. E ponto final.

Combater o terrorismo não é missão reservada a quatro ou cinco países. É missão que se impõe globalmente, porque é o mundo inteiro que se vê sob a ameaça de bárbaros como os que protagonizaram a matança em Paris, no dia 13 de novembro passado.

É um alento, nesse sentido, quando se percebe que países vêm agindo com mão de ferro para livrar suas populações de facínoras que se alimentam do ódio.

Há poucos dias, foi em Camarões, situado na África Ocidental. Lá, o Exército matou cerca de 100 terroristas nigerianos do Boko Haram, libertou 900 reféns e apreendeu bandeiras do Estado Islâmico (EI) durante operação de três dias no extremo norte do país, de acordo com anúncio feito pelo Ministério da Defesa camaronês.

A operação também ajudou a “libertar cerca de 900 reféns, apreender um grande carregamento de armas e munições, bem como bandeiras do Estado islâmico”. Nenhum detalhe foi fornecido, todavia, sobre o perfil dos reféns libertados.

Para os que acham que o governo camaronês agiu com mão pesada demais com esse grupo terrorista, lembre-se: em abril do ano passado, o Boko Haram chocou o mundo ao sequestrar 276 meninas de uma escola em Chibok, na Nigéria, que desencadeou a campanha global chamada #BringBackOurGirls (#DevolvamNossasMeninas). Um ano e meio depois, mais de 200 garotas ainda estão desaparecidas.

Cerca de 2,1 milhões de pessoas tiveram que fugir de suas casas na Nigéria e se refugiaram em outras zonas do país devido à violência do grupo islamita, conforme levantamento da Organização Internacional de Migrações (OIM).

A OIM estimou que o número corresponde a mais de 300 mil lares e é um drástico aumento em relação aos 1,3 milhão de deslocamentos internos registrados em junho de 2015.

A maior parte dos deslocados internos (92%) vivem em comunidades de amparo, enquanto o restantes foi alojado em campos de deslocados ou lugares similares.

“Muitos deslocados, especialmente os que vivem em comunidades amparadas, ainda não receberam provisões básicos, incluídos comida e alojamento. É muito importante que as autoridades e as organizações humanitárias acelerem a assistência a estas pessoas”, informou o chefe da missão da OIM, Enira Krdzalic.

Apenas neste ano, o Boko Haram matou mais de 2,4 mil pessoas na Nigéria, Chade, Camarões e Níger, apesar da crescente pressão militar dos países da região do lago Chade.

Alguma dúvida de que é preciso usar as armas para expurgar selvagerias como essas?
Fonte: ormnews

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