(Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)
Um foragido do sistema penitenciário do Pará foi assassinado com 6 tiros, no final da noite da última quarta-feira (25), na rua 4 de Junho, localizada na Ocupação Nova Vida, bairro Águas Lindas, em Ananindeua. De acordo com informações da polícia, Everton Henrique Paixão Martins, de 21 anos, foi morto em uma emboscada. Os motivos do crime ainda serão investigados e nenhum envolvido na prática do crime foi preso, até o momento.
A companheira da vítima, Valquíria Cláudia Moraes Alexandra Costa, relatou em depoimento à equipe da Divisão de Homicídios (DH) durante o levantamento de local, que Everton “respondia em regime semiaberto por crime de assalto. E estava foragido da Colônia Agrícola Heleno Fragoso, em Santa Izabel”,
O local do crime foi isolado por homens da 3ª Companhia (Cia) do 6º Batalhão de Polícia Militar, que atenderam a ocorrência. De acordo com o sargento da Polícia Militar (PM) Josias Pantoja, a vítima teria sido atraída para os fundos da casa de uma amiga, a quem fazia uma visita.
“Ele não morava aqui nas proximidades. Veio aqui à noite com a companheira para fazer essa visita. Em um dado momento, uma pessoa, que provavelmente ele conhecia, o chamou na porta e o atraiu para vir aqui para os fundos da casa. Ao chegar aqui já havia 2 homens à sua espera. Após matá-lo, eles fugiram para rumo ignorado”, contou o militar.
Em meio às lágrimas de familiares e amigos de Everton, o corpo dele estava de bruços no meio de plantas do quintal da residência. Os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves analisaram o cenário do homicídio.
Uma faca “peixeira” foi encontrada na cintura da vítima e 6 lesões, causadas por tiros de arma de fogo no corpo. “Foram 2 tiros na cabeça, 3 no ombro e um na perna direita. Provavelmente, um dos tiros na cabeça foi o primeiro. Depois que ele caiu levou os outros tiros”, explicou o perito criminal Nazareno Melo. O caso deverá ser investigado pela Delegacia de Polícia do Julia Seffer, que atende a área de circunscrição do fato. Depois de o cadáver ser periciado, ele foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), para a necropsia.
(Fabrício Nunes/Diário do Pará)
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