Belém: Morto a facadas em frente a templo religioso

(Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)

O auxiliar de serviços gerais Antônio Maria Ramos Terto, de 24 anos, foi assassinado a facadas, na madrugada de ontem, após ter saído de um estabelecimento comercial, na travessa SN 11, localizada no Conjunto Helena Coutinho, no bairro do Tenoné, em Belém. Um suspeito da autoria do crime foi detido e conduzido para prestar depoimento à Polícia Civil. Antônio morreu em frente a um templo religioso.

De acordo com informações do cunhado da vítima Robson Oliveira, “Antônio estava na companhia do suspeito e de outros amigos em um estabelecimento comercial enquanto assistia a uma partida de futebol pela televisão, na noite do último sábado (8)”. Conforme o depoimento dele, na saída do bar, já no início da madrugada de ontem, “Antônio e o suposto autor das facadas saíram juntos e no caminho teriam tido um desentendimento”. 

Eles lutaram e Antônio acabou sendo assassinado com várias facadas em via pública. Em relato registrado em boletim de ocorrência policial do caso, Robson afirmou que desconhece “se Antônio estaria sendo ameaçado de morte, pois era considerado por todos com uma pessoa trabalhadora, que nunca teria tido nenhum envolvimento com a criminalidade”. 

Uma ambulância do Resgate do Corpo de Bombeiros foi acionada, para tentar socorrer o auxiliar em serviços gerais, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A Polícia Militar (PM) foi acionada e colheu os relatos de familiares, amigos e vizinhos da vítima. 

A poucos quarteirões do local do crime, o suspeito foi localizado dentro da casa de uma ex-namorada e foi levado para a Seccional Urbana de Icoaraci em uma viatura da PM. 

NEGOU TUDO

Ele foi ouvido pelo delegado de plantão Roberto Gomes, que durante a madrugada procurava possíveis testemunhas que pudessem confirmar a participação do homem apontado como assassino. “Ele é acusado, por familiares e amigos da vítima, de ter cometido o crime, mas nega a autoria. Ainda estamos colhendo informações e buscando testemunhas para poder autuá-lo. Até o momento não temos provas concretas de que ele realmente foi o assassino”, explicou o delegado Roberto Gomes. 

O cenário do crime foi analisado por peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e uma equipe da Divisão de Homicídios (DH) recolheu as informações sobre as circunstâncias do fato, para encaminhá-las a Seccional de Icoaraci, que ficará responsável pela investigação. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)