(Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)
Uma batida na porta, seguida do nome chamado, aparenta ser a senha de alguém estimado em casa. Mas, esse não foi o caso de Cleisson da Silva Negrão, 33 anos. Ele foi morto a tiros na residência onde morava, localizada na rua Getúlio Vargas, bairro Independente, município de Benevides, que fica na região metropolitana de Belém,no final da noite de domingo (19).
Segundo a Polícia Militar (PM), 2 homens chegaram numa motocicleta, foram na casa da vítima, que fica dentro de uma vila de casas, e a chamaram pelo nome. “Testemunhas contaram que quando Cleisson abriu a porta, os assassinos foram entrando e atiraram contra ele”, relatou o sargento PM Albuquerque, da 2ª Companhia do 21º Batalhão.
De acordo com Claudio Negrão, 58 anos, pai da vítima, Cleisson estaria em um bingo que fica há poucos metros do local, antes de receber a “visita” que tirou sua vida. “Ele tinha vindo em casa para tomar banho e voltar para o bingo. Mas, isso não aconteceu porque mataram ele”, disse Claudio.
Os “visitantes” dispararam contra Cleisson 4 tiros que saíram de calibres diferentes. “Dos 4 disparos, a vítima levou 3 tiros no pescoço, de arma calibre 12, e outro no rosto, ao lado do maxilar direito, disparado por revólver calibre 38”, afirmou Vamilton Albuquerque, perito criminal.
“LEI DO SILÊNCIO”
Pouca informação foi conseguida pelos militares no local do crime. O motivo seria a “lei do silêncio” e a área é considerada perigosa. “As pessoas evitam comentar por terem medo de retaliação. Isso, infelizmente, impede a gente em conseguir informação que nos ajudem a chegar até os assassinos”,concluiu o sargento PM Albuquerque.
(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário