(Foto: Divulgação )
Policiais civis de Santa Bárbara do Pará, município que fica às margens da rodovia PA-391, que liga a capital do Estado ao balneário do Mosqueiro, esperaram até ontem para identificar o corpo de um jovem. Ele foi encontrado e apresentava sinais de que sofreu violência, na estrada do Araci, na segunda-feira (20). O achado foi comunicado a policiais militares por moradores da área, que encontraram o cadáver, já em estado de decomposição, em um matagal. Ele foi identificado como um adolescente de 16 anos.
Pelo relato dos moradores, o crime pode ter ocorrido entre sexta-feira (17) e sábado da semana que passou. O mau cheiro exalado pelo corpo atraiu a atenção de quem o encontrou. Vários moradores da região estiveram no local para tentar reconhecer o corpo, mas nada conseguiram. O desconhecido trajava apenas uma bermuda jeans com um cinto branco, sem camisa, sem sandálias ou outro acessório.
Policiais civis da Delegacia de Santa Bárbara do Pará estiveram no local levantando informações com relação à presença de estranhos na área nos últimos dias. Moradores acreditam que a estrada do Araci tenha servido apenas para desova do corpo. O delegado Heitor Pinto, da Polícia Civil de Santa Bárbara do Pará, disse que esteve no local com seus policiais e o corpo do homem estava já bem decomposto. “O rosto dele estava irreconhecível, como se tivesse sido morto por pauladas”, disse o policial civil.
Uma equipe do Instituto de Criminalística foi acionada para fazer a perícia criminal e remoção do cadáver. Até que ontem, depois que a notícia se espalhou pela região, familiares do desconhecido foram até o Instituto Médico Legal e acabaram reconhecendo o corpo como sendo de um adolescente de 16 anos.
Segundo o delegado Heitor Pinto, que apura o caso, familiares contaram na polícia que o adolescente era morador do município de Marituba na Região Metropolitana de Belém e estava em Santa Bárbara do Pará a poucos dias, morando na casa de uma prima.
A polícia ainda não tem pistas sobre o crime. Quem tiver alguma informação que leve a elucidação do homicídio que faça através do telefone 181 o Disque-Denúncia que terá seu nome preservado.
(J.R Avelar / Diário do Pará)
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