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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Belém: Morto dentro de casa por bandidos encapuzados

(Foto: Wagner Almeida)

A vítima estava sozinha e em pé na frente de sua casa. No local vivem várias pessoas da mesma família em vários compartimentos divididos em 2 pavimentos – uma parte em alvenaria e outra de madeira. Na madrugada de ontem (23), por volta de 1h, a tranquilidade de Edilson dos Santos Feio, de 42 anos, desempregado, foi violentamente interrompida por 4 homens encapuzados, que desceram de um carro de cor preta. O quarto nos fundos do saguão da residência, que fica na passagem Santa Rosa, entre o Canal Água Cristal e rua da Mata, bairro Marambaia, em Belém, foi o limite para a vítima tentar fugir dos assassinos. Depois de correr quase 20 metros, acabou sendo encurralado. Sem saída, ele foi morto com 6 tiros de pistola calibre Ponto 40. 

Sem chances de defesa e de socorro médico, ele morreu no local. Seu corpo ficou estirado de bruços no piso do cômodo, que atualmente passava por reforma, enquanto os criminosos fugiam para destino ignorado. Os familiares de Edilson entraram em desespero.

Os motivos do homicídio ainda são desconhecidos pela polícia e pelos parentes dele, que não forneceram maiores detalhes sobre o caso. Com o local isolado, os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves analisaram o cenário do homicídio e encontraram estojos de pistola calibre Ponto 40, de uso restrito das polícias Civil e Militar. 

“Foram 6 tiros de pistola. Todos por trás, sem dar chances de defesa à vítima. Os disparos foram todos na região das costas e na cabeça. Um deles, provavelmente o último, quando ele já estava caído, foi com a arma encostada na cabeça dele”, explicou Vamilton Albuquerque, perito criminal.

Segundo o sargento da Polícia Militar (PM) Jelter Souza, pertencente à 3ª Companhia (Cia) do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o paradeiro e identificação dos envolvidos ainda são desconhecidos. “Ao perceber a presença do carro ele correu para dentro da casa, mas os criminosos o alcançaram e o mataram”, afirmou. o militar.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

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