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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Esposas de militares persistem com protestos no Estado

Governo do Pará pediu 'bom senso' aos policiais e familiares para que a situação não se torne caótica

O movimento de esposas e familiares de policiais e bombeiros militares por melhores condições de trabalho para seus maridos e/ou parentes continuam acontecendo no Estado. Só neste sábado (11), pelo menos os municípios de Parauapebas, AltamiraBelém, Castanhal, Paragominas e Abaetetuba foram marcados por protestos. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Polícia Militar, todos as manifestações foram pacíficas. 

Auxílio fardamento, reajuste salarial e medidas de seguranças efetivas para os militares são as principais reivindicações em todos os municípios. "A questão da violência se alastrou na nossa cidade. Nós, como cidadãos, queremos mais segurança. Mas exigimos do Governo do Estado que nossos maridos, nossos policiais militares, também trabalhem com segurança", declarou Flávia Ferreira, presidente da Associação de Mulheres de Policiais e Bombeiros Militares de Abaetetuba. 

Com exceção de Altamira e Belém, que seguem com movimentos até, pelo menos, a próxima segunda-feira (13), todas as outras manifestações já foram encerradas. Apesar da resistência dos grupos nessas regiões, o policiamento segue normal, pois as entradas principais e secundárias dos batalhões não estão bloqueadas. 

POSICIONAMENTO DO GOVERNO DO ESTADO

Na sexta-feira (10), o chefe da Casa Civil, José Megale, reuniu-se com um grupo de familiares dos policiais e garantiu que o auxílio fardamento será pago neste mês para os praças. Para sargentos e subtenentes, será até julho. Dos 15.200 policiais militares do Pará, 63% receberão o benefício do auxílio fardamento, que é pago duas vezes por ano e equivale a um soldo (salário dos militares).

Megale citou ainda avanços para a corporação nos últimos anos: seis concursos para aumentar o efetivo, sendo que três estão em andamento; aumento da remuneração inicial dos praças de R$ 1.681,00 (2010) para R$ 3.090,00 (incluindo auxílio alimentação); 9,3 mil promoções entre 2011 e o ano passado; reajuste do adicional de risco de vida de 50% para 100%; aumento do auxílio alimentação de R$ 100 (2010) para R$ 650 (2016); interstício de 5% - vantagem decorrente de tempo de serviço -, que agora é automática para para todos os militares; e abono extraordinário, que em 2011 era de R$ 50,82, passou para R$ 91,67.

Os PMs também têm direito ao kit armamento e tiveram aumento do auxílio por invalidez permanente - de R$ 5 mil para R$ 30 mil - e elevação do auxílio morte de R$ 10 mil para R$ 70 mil. Com a legislação em vigor no Pará, um praça pode tornar-se oficial a partir de 15 anos de serviço, com dois anos na graduação de 3º sargento, nível superior ou Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos. Antes, era restrito para 1º sargento e subtenente.

Após elencar todas as vantagens obtidas pela categoria, Megale pediu bom senso aos policiais e familiares, para que situações como a do estado do Espírito Santo, não ocorram no Pará.

Fonte: ORM News 

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