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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Embarcação que naufragou no Rio Xingu não estava legalizada

A embarcação “Capitão Ribeiro”, que naufragou na madrugada desta quarta-feira (23), não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros, segundo informações da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-PA).

A embarcação pertencente à empresa Almeida e Ribeiro Navegação Ltda. - “não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros, por não se encontrar registrada na Arcon-PA, portanto a embarcação estava realizado o transporte clandestino de usuários”.

Ainda de acordo com o comunicado da agência, a empresa foi notificada pelos fiscais da Arcon durante uma operação realizada no dia 05 de junho de 2017 , “mas até o momento nenhum representante da empresa compareceu a essa Agência para se regularizar”, declara a Arcon.

“A diretoria de Arcon-PA aproveita o momento para reforçar o alerta aos usuários do transporte hidroviário no Estado do Pará que não utilizem dos serviços de transporte clandestino”, finaliza o texto encaminhado pela agência.

A embarcação com 70 passageiros naufragou, na madrugada desta quarta-feira (23), em uma área denominada Ponte Grande do Xingu, localizada entre os municípios Governador José Porfírio e Porto de Moz, deixando sete mortos e mais de 40 desaparecidos. Entre as vítimas fatais estão cinco adultos, uma adolescente de 15 anos e uma criança de apenas 1 ano.

O Corpo de Bombeiros Militar informou que, na manhã desta quarta-feira, 25 pessoas foram resgatadas com vida e cerca de 43 passageiros continuam desaparecidos. A principal suspeita é de que uma tempestade tenha provocado o naufrágio. O navio saiu de Santarém e seguia viagem para Vitória do Xingu, fazendo paradas nos município de Monte Alegre e Prainha.

Lista dos sobreviventes

Na tarde desta quarta (23), a defesa civil em Porto de Moz encaminhou os corpos das vítimas para o Ginásio Poliesportivo Chico Cruz, onde serão periciados pelo IML e apresentado às famílias para identificação.

A Defesa Civil também divulgou os nomes de 10 sobreviventes que foram identificados até o momento e que estão na cidade, outros que seguiram para Vitória do Xingu e Senador José Porfírio não foram mencionados na lista.

1 - Charles Medeiros da Silva 

2 - Alessandro Carvalho Souza 

3 – Antônio Neves Rodrigues 

4 – Carla Conceição de Souza 

5 – Daniela Borges da Silva 

6 – Dhemison Furtado Rodrigues 

7 – Edivan Felipe Peixoto 

8 – Kailison 

9 – Maria do Socorro Pinto Nonato 

10 – Rubilei Fonseca

Outros dois sobreviventes identificados por; Israel e Adalto moradores de Altamira também estão entre as pessoas que nadaram até a margem do rio.

Pelo menos 13 corpos foram resgatados do fundo do rio, uma equipe do IML faz o trabalho de necropsia e identificação dos corpos no Ginásio Chico Cruz em Porto de Moz.

Blog do Xarope Com informações de Felype Adms | Xingu 230 e Dol.

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