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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Itaituba: Rodonave x Vilhena. A concorrência ser estimulada

Finalmente começa a ruir o monopólio que há mais de duas décadas vem se mantendo em Itaituba, a concessão para a Rodonave fazer o transporte de veículos entre Itaituba e Miritituba.

Essa concessão foi dada ainda pela administração municipal, porque na época nem existia Agencia Nacional de Transportes Aquaviários que é o órgão responsável por autorizar a prestação desse tipo de serviço.  

Ao longo desses vinte anos em que vem fazendo esse serviço, a Rodonave veio acumulando reclamações. A principal delas é o tempo de espera na fila, nos horários de pico. O usuário fica em média, uma hora esperando para atravessar o rio.

Por conta disso, muitos motoristas que chegam a Miritituba, preferem nem vir a Itaituba para não ficar todo esse tempo esperando para embarcar na balsa. Isso tem prejudicado a economia da cidade, pois o comercio perde movimento.

O preço do transporte praticado pela empresa também tem sido alvo de questionamentos. Por várias vezes, até a Câmara de vereadores comprou essa briga, mas de nada adiantou, pois, a Rodonave sempre prestou o serviço do jeito que quis, sem se preocupar com seus usuários.

Agora, curiosamente, surgem algumas críticas contra a chegada dessa nova empresa que também obteve da Agencia Nacional de Transportes Aquaviários a autorização para exercer essa atividade, e quem usa esse tipo de serviço deveria saudar a quebra desse monopólio, pois concorrência é a palavra-chave para melhorar a qualidade do serviço e regular os preços.

Ao município cabe cobrar as taxas e os licenciamentos devidos para que essa empresa, legalmente, possa exercer a sua atividade, e assim o município garante ao usuário o uso desse serviço.

O direito de escolha, e qualquer medida adotada da pela prefeitura que não seja nesse sentido, pode representar um ônus para a administração municipal, por proteger um negócio que vem sendo explorado há mais de vinte anos, e durante todo esse tempo não apresentou nenhuma contrapartida social para o município.

A concorrência deve, pelo menos, melhorar a qualidade desse serviço para a população.

Jornalista Weliton Lima

Comentário veiculado no Focalizando de hoje, 24/08/17

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