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sábado, 9 de março de 2019

“Não tenho mais paz”, diz homem que acolheu menino que saiu de casa em Itaituba


Alessandro dos Santos, morador de Miritituba, diz que chegou a sofrer até ameaças devido todo o mal entendido que envolveu o caso.
Alessandro dos Santos, 30 anos, Casado, pai de dois filhos, trabalha na empresa Amazônia Florestal como operador de empilhadeira, diz não ter mais paz desde a noite da última quarta-feira (6), quando ajudou um adolescente que era dado como desaparecido.
Menino de 12 anos era dado como desaparecido pela família.
Segundo Alessandro, após sair do trabalho, por volta das 18h, avistou o adolescente andando, assustado, no porto da balsa em Miritituba. Em princípio, ele diz não ter dado muita importância, pensou que fosse mais um menino andando sozinho na cidade. Seguiu para sua casa, onde deixou seu irmão e retornou para a beira do rio para buscar sua esposa, que saía do trabalho às 18h30 e, juntos, foram para outro bairro do distrito, ficando lá até às 19:20h.
No caminho de volta o casal se deparou mais uma vez com o mesmo menino, desta vez sentado na calçada de uma distribuidora, de cabeça baixa. Eles decidiram parar e abordar o menino pra saber o que havia acontecido.
Ainda de acordo com Alessandro, o menino chorava muito e dizia sofrer maus tratos em casa; “Ele dizia que sempre que tirava nota baixa na aula de música, a mãe batia nele. Eu procurou acalmar o garoto e o levei para a casa da família. Chegando lá, o menino passou o número da mãe para entrar em contato.” disse  [em entrevista ao Giro, a mãe nega que maltratava o filho e explica a situação]
Alessandro também contou ao Giro que, antes de ligar para a família, procurou uma pessoa mais esclarecida para se aconselhar e foi instruído a levar o menino ao conselho tutelar na manhã seguinte, por uma senhora que trabalha no CRAS.
Ele ligou para a mãe, contou o que havia acontecido e disse que, pela manhã, levaria o menino de volta. O objetivo seria ganhar tempo e ajudar o menino. “Ela pediu pra ver o garoto e eu disse que naquele momento não poderia; já que estava fora de casa e o menino estava, em segurança, na minha casa. Nessa hora ela ficou alterada e começou me ameaçar, dizer que chamaria a Polícia. Então, eu decidir tirar a foto do perfil do aplicativo para me preservar. Pelo jeito que ela falou comigo, pensei que era mesmo uma mãe ruim, uma mãe má… se ele está sofrendo essas agressões, ele ia apanhar dobrado e vivendo toda vida assim, sendo pressionado. Eu pensei dessa forma, pensei pelo bem dele e ela agiu dessa forma, me julgando.” Esclarece Alessandro
O homem concluiu dizendo que toda essa situação está mexendo muito com ele, que não consegue dormir e tem recebido até ameaças. “meu erro foi ter levado menino para casa, por ingenuidade, jamais faria mal algum a ele, prezo muito por minha família e meus dois filhos.” finaliza
Fonte: Portal Giro

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