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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Belém: Gari encontra corpo de garoto em canal Menino de seis anos saiu para brincar e morreu afogado no canal da Vileta

O garoto Davi Santos Frasão, 6, saiu com amigos e um dos irmãos em busca de pipa e acabou se afogando no canal da travessa da Vileta, no bairro do Marco, no final da tarde de anteontem. Somente às 10h30 de ontem que dois garis da prefeitura de Belém, que faziam a limpeza no canal, identificaram o corpo do menino. O pai de Davi chegou a pular no canal, pois acreditava que salvaria o filho, mas a criança já estava sem vida.

O gari Iran Ramos disse que estava muito abalado com a cena que presenciou na manhã de ontem. No momento em que o corpo da criança foi encontrado, o pai da criança, que não teve o nome divulgado, entrou em desespero e chegou a se jogar no canal, acreditando que o filho ainda estivesse com vida. Diante do desespero, o pai do menino carregou o filho e levou o corpo para frente da casa onde a família mora, na passagem Acatauassu Nunes, que fica localizada nas proximidades do canal da Vileta. Os pais da criança não quiseram falar com a imprensa.

“Estou até agora sem acreditar na cena que vi. Nós estávamos fazendo a limpeza quando vimos o corpo da criança. O pai do menino se jogou no canal, abraçou o filho e chorou muito, foi triste. Estou angustiado até agora”, lamentou Iran Ramos, durante a limpeza do canal.

Além do pai de Davi, vários moradores da proximidade lamentaram a morte do menino, que havia desaparecido desde as 17h de anteontem. Ele saiu de casa na companhia de um dos irmãos e de amigos para empinar pipa. Uma hora depois, ele sumiu da companhia dos colegas e a partir desse momento o pai e vizinhos deram início às buscas.

“Nós percorremos por todo esse canal a noite toda e prosseguimos até a madrugada, mas não encontramos”, relatou Rogério Gomes, que é vizinho da criança. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e chegou a fazer buscas pelo rio Tucunduba, mas a criança não foi encontrada.

O comentário no local é que o canal vive cheio e é perigoso para as crianças, que costumam brincar naquela área.
Fonte: o liberal

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