Geovany Tarcísio Belo Gomes, de 37 anos, foi preso anteontem acusado de matar o executivo britânico de dupla nacionalidade (israelense) Gil Gotfried, de 62 anos, no dia 28 de maio deste ano. Eles eram amigos há pelo menos 15 anos, tempo em que a vítima morava em Belém. Apesar de Geovany negar ter cometido ou ter participado do crime, imagens de câmeras de segurança, testemunhas e fotos incriminam Geovany. O mandado de prisão preventiva contra ele foi cumprido pela Polícia Civil na tarde de quarta-feira, 9. O acusado foi preso do lado de fora do Aeroporto Internacional de Belém, onde trabalha como taxista numa cooperativa. Ele está preso no Centro de Triagem de São Brás, à disposição da Justiça.
Gil e Geovany se conheceram quando o britânico chegou a Belém e ficou hospedado no hotel Le Massilia, na rua Henrique Gurjão. O acusado era garçom no estabelecimento e desde aquela época eles ficaram amigos, revela o delegado Eduardo Rollo, da Divisão de Homicídios (DH). Geovany frequentava a casa de Gil, no edifício Victor V - o apartamento dele era blindado -, na travessa São Pedro, mesma via onde morreu com três tiros, disparados, srgundo a Polícia, por Geovany. O que teria levado o taxista a cometer o crime ainda é um mistério.
O liberal
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