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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Ananideua: Execução à luz do dia Assassino de garota de 18 anos não foi identificado, apesar de o crime ter sido testemunhado pelos vizinhos da vítima, no Icuí-Guajará

Uma jovem de 18 anos foi assassinada ontem à tarde no Icuí-Guajará, em Ananindeua. Renata Sharlene de Souza Castro foi morta à luz do dia, na frente de alguns vizinhos, mas ninguém soube descrever as caraterísticas físicas do autor do homicídio. A Polícia Civil investiga o caso, mas até ontem à noite não havia pistas sobre o assassino.

Por enquanto, a motivação para o crime também é um mistério. No local do crime, o cabo Alailson Soares, da 4ª Companhia, do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), disse que as testemunhas ajudaram pouco os policiais em relação aos detalhes do crime. As informações iniciais são de que a vítima estava andando de bicicleta é o assassino acompanhava a jovem. Os dois discutiram. Em um determinado momento, a moça foi atingida pelos disparos de arma de fogo. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas ela não resistiu a gravidade dos ferimentos e faleceu antes de receber os primeiros socorrros.

Pelo menos dois tiros atingiram a cabeça da garota. Há uma segunda versão para o crime dando conta que Renata estava de fato discutindo com um rapaz, mas não foi morta por ele, mas por um outro homem que esperou a garota ficar sozinha para se aproximar e efetuar os disparos à “queima-roupa” e sem far nenhuma possibilidade de defesa à vítima. 

A polícia não tem informações se Sharlene tinha envolvimento com a criminalidade, mas testemunhas revelaram que a jovem era usuária de drogas – uma informação não confirmada pela família da vítima. “Um irmão dela disse  apenas que ela tinha sido ameaçada de morte, mas não quis revelar qualquer detalhe sobre essa ameaça”, explica o cabo da PM.

A vítima foi assassinada próximo à feira do Paar, na rua Juvelina Carneiro, esquina com a avenida Santa Fé, no Icuí-Guajará, em Ananindeua. O crime foi cometido à luz do dia, na frente de várias testemunhas. “O homicídio ocorreu por volta do meio-dia, tinha muita gente na rua, mas aqui impera a lei do silêncio. Ninguém quer falar nada. Quem está aqui observando o trabalho da polícia sabe quem fez isso, mas não vai falar. Tem medo. Enquanto isso perdemos mais um jovem aqui no bairro. Muita gente descreveu ela como uma pessoa agressiva, que brigava com todo mundo por qualquer coisa. Talvez se aqui tivesse um local, uma quadra de esportes por exemplo, para que os jovens pudessem passar o tempo deles fora das ruas, talvez esse tipo de crime fosse bem menor. Como a ociosidade é grande, eles aprendem muita coisa na rua”, lamenta o cabo Alailson.
O liberal

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