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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Belém: Câmeras flagram crime Polícia vai tentar identificar matadores de flanelinha nas imagens captadas por equipamentos de segurança instalados no local do crime

Um guardador de carros foi assassinado com quatro tiros, no início da tarde de ontem, na travessa São Pedro. A vítima morreu na calçada de uma faculdade localizada atrás do shopping Pátio Belém. Testemunhas disseram à polícia que dois homens, que chegaram ao local em uma moto, foram os responsáveis pela execução de Rodrigo Farias Pastana, de 37 anos. Apesar de algumas pessoas conhecerem o rapaz e afirmarem que ele era trabalhador, policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) receberam informações de que Rodrigo cometia pequenos furtos e arrombamentos de carros de quem não era cliente dele, além de ser usuário de drogas. Câmeras de segurança instaladas na área filmaram a ação dos assassinos.

O corpo de Rodrigo foi reconhecido por sua companheira e foi ela quem o identificou formalmente, já que a vítima não portava qualquer documento na hora do crime. Para os policiais da DH, o flanelinha foi morto quando estava sob efeito de álcool ou drogas. A companheira da vítima revelou que Rodrigo havia brigado com alguns outros guardadores de carros da área e, durante a briga, teria agredido uma mulher. Devido à inconsistência dos relatos, a polícia ainda não definiu uma linha de investigação para esclarecer o crime.

Os dois homens que mataram a vítima, como relataram testemunhas aos policiais militares e civis, estavam sem capacetes e Rodrigo estava sentado na calçada, exatamente no cruzamento da São Pedro com a passagem Guilherme de Seixas, quando foi abordado. Há várias câmeras de segurança instaladas naquele local que poderão identificar os executores. A Seccional do Comércio, que ficará responsável pelo inquérito, deverá solicitar as imagens captadas pelos equipamentos.

No local onde a vítima tombou, outros guardadores - eles não estavam uniformizados como Rodrigo e um deles aparentava estar alcoolizado - confirmaram que a vítima trabalhava no local desde criança e que tinha algumas desavenças com determinadas pessoas, mas não citaram nomes. Nenhum dos três supostos colegas de Rodrigo quis se identificar.

O perito criminal Lemanski Sandro, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, disse que havia quatro ferimentos provocados por balas e o exame necroscópico poderia identificar se uma quinta lesão seria outro ferimento de raspão, já que os policiais militares informaram que testemunhas ouviram cinco estampidos de tiros. “A companheira dele chegou a dizer que eles moram no Jurunas e praticamente moram na rua”, disse. Os supostos colegas de Rodrigo disseram que ele residia Guamá, mas ia para o Jurunas com frequência. O exame também vai identificar o calibre dos projéteis que o mataram.

Este é o segundo guardador de carros que morre na via e no mesmo perímetro em menos de dois meses. Na noite do dia 28 de novembro do ano passado, Everaldo Leão, de 32 anos, foi morto a tiros por desconhecidos que chegaram ao local num veículo prateado de marca e modelos não identificados, provavelmente, acreditam os policiais, integrantes de grupos de extermínio ou milícias.
O liberal

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