Belém: Escrivão sofre acidente e morre Segundo testemunhas, ele pilotava uma moto em alta velocidade, quando capotou

O escrivão Douglas Volney Oliveira, 32, da turma de 2010 da Polícia Civil do Pará, morreu em acidente de motocicleta, na avenida Centenário, no bairro do Benguí, na noite do último sábado, 23. O jovem policial estava lotado no município de Soure, mas possuía residência em Belém, onde desfrutava de suas folgas. A informação no local do acidente é de que ele se desequilibrou nas tartarugas de sinalização da via, que resultou no capotamento da motocicleta.

Ednaldo Silva é mototaxista e trabalha em um ponto em frente a um shopping nas proximidades do local do acidente. Ele disse que a vítima trafegava na avenida Centenário no sentido Júlio César - Augusto Montenegro, quando ocorreu o acidente. “Eu não cheguei a ver, mas um ciclista que passava por aqui disse que ele estava em alta velocidade e quando passou por essas tartarugas se desequilibrou e capotou. A moto caiu por cima dele”, declarou o motociclista.

Logo após o acidente, coincidentemente, alguns colegas da Polícia Civil passaram pela avenida e ao visualizarem o acidente resolveram parar com objetivo de prestar ajuda. O susto ocorreu quando identificaram que se tratava de um colega de profissão. “Eu estava passando por aqui e vi um colega da polícia parado próximo ao acidente. Com isso, resolvi estacionar para saber se ele estava precisando de alguma ajuda. Foi quando ele disse que a vítima era o escrivão Volney. Uma pena, um rapaz tão jovem”, lamentou a delegada Vanessa Lee, da Divisão de Repressão e Prevenção a Crimes Tecnológicos.

Além da versão de acidente, algumas pessoas chegaram a cogitar que o escrivão Volney poderia ter sido vítima de uma tentativa de assalto. Especulo-se que ele poderia ter recebido um disparo e, por isso, teria perdido o equilíbrio na motocicleta. Mas a versão não ganhou dimensão, uma vez que os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, que fizeram o trabalho de levantamento de loca,l não encontraram nenhuma perfuração no corpo da vítima. Eles disseram que provavelmente o escrivão foi vítima de acidente, mas somente após o laudo da necropsia a polícia poderá ter conhecimento do que ocorreu.

Além de colegas de profissão, outros amigos da vítima compareceram ao local do acidente e disseram que o escrivão estava indo para a residência onde morava em Belém, na avenida Augusto Montenegro. Eles demonstravam não acreditar na tragédia. O corpo do escrivão foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para passar pelo exame de necropsia.
O liberal