Três pontos de prática de jogo de azar em Breves, na ilha do Marajó, foram fechados pela Polícia Civil durante a operação nomeada como 'Zebra'. No local, foram apreendidos dinheiro, computadores, cartas de baralho, máquinas para leitura de cartões de crédito e débito e calculadoras.
A operação foi deflagrada a partir de denúncia feita por um homem que teria acertado uma aposta, porém o proprietário de uma das bancas de jogo do bicho estaria se negando a pagar o dinheiro referente ao prêmio. Com base nessa denúncia, uma equipe policial foi ao local apurar os fatos e ali constatou que o jogo do bicho era explorado no local de forma sofisticada. 'Era possível até o pagamento em cartão de débito', detalhou a delegada Renata Gurgel, da Superintendência da Região do Marajó Ocidental.
Os policiais também estiveram em outros dois locais, próximos do primeiro, nos quais verificaram as mesmas práticas ilegais. Computadores, planilhas de apostas e anotações de ganhos foram apreendidos.
Um dos locais era administrado por um grupo de pessoas em sociedade da qual fazia parte o colombiano Jorge Ivan Montoia, que é apontado como praticante de agiotagem e acusado de financiar parte do tráfico de drogas junto com familiares também colombianos na região de Breves.
Montoia tem autorização de permanência no Brasil até outubro deste ano. Além de Montoia, foram autuados por prática de contravenção penal de jogos de azar Helton de Oliveira Bezerra, Odair Oliveira Alcântara e Daniele Vieira dos Santos, responsáveis pelos outros pontos de jogo de bicho.
O liberal
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