O setor da construção civil do Pará segue enfraquecido e o reflexo é o quadro de geração de empregos formais no setor. De janeiro a novembro de 2015, houve um descréscimo de 15,22%, o que gerou um saldo negativo de 18.546 postos de trabalho. A situação é ainda pior em relação aos últimos 12 meses, quando o saldo negativo de empregos sobe para 27.731. Segundo pesquisa do Dieese-PA (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) divulgada na manhã desta quinta-feira (7), o mau momento reflete a crise econômica que o país enfrenta em todos os setores econômicos.
De acordo com os números do Dieese, baseados em dados do Ministério do Trabalho, de janeiro a novembro de 2015 o setor da construção civil realizou 74.995 admissões contra 93.541 desligamentos, gerando um saldo negativo de 18.546 postos de trabalho. Isso mostra um decréscimo de 15,22% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 13.883 novos empregos. Em relação a todos os estados da Região Norte, o Pará lidera o número de demitidos; seguido de Rondônia (11.125) e Tocantins (2.275), com saldo negativo de 16,42%.
Nos últimos 12 meses, o setor da construção civil teve decréscimo de 21,77% na geração de empregos formais. Foram feitas no período, em todo o Pará, 78.517 admissões contra 107.248 desligamentos, gerando um saldo negativo de 28.731 postos de trabalho. No mesmo período do ano passado, o setor também teve perdas, só que um pouco menores que este ano. Foram feitas naquela oportunidade 6.924 admissões contra 11.023 desligamentos, gerando um saldo negativo de 4.099 empregos.
Em novembro do ano passado, a construção civil também teve queda de 5,52%. Foram feitas no mês, em todo o Estado, 4.641 admissões contra 10.632 desligamentos gerando um saldo negativo 5.991 postos de trabalho.
O liberal
Nenhum comentário:
Postar um comentário