Alenquer, Curuá, Óbidos e parte de Oriximiná estão sob a imensa zona de fumaça fotografada a 3.500 pés pelo médico santareno Erik Jennings, que viajava em uma pequena aeronave Cessna 210 com índios Zo’é a bordo, a fim de prestar assistência à aldeia. Onde a vista alcançava, dessa altitude, havia mato queimando, relata o renomado neurocirurgião. Este ano, com a estiagem prolongada, há centenas de focos de incêndio em toda a extensão da Calha Norte do rio Amazonas, a maioria para roçados e campos de pastagens.
Em dezembro de 2006, o Governo do Estado do Pará criou cinco Unidades de Conservação na Calha Norte do rio Amazonas, região de alta prioridade para conservação da biodiversidade e com grande parte do seu território ainda coberta com florestas primárias: as Florestas Estaduais do Paru, do Trombetas e de Faro, a Estação Ecológica do Grão Pará e a Reserva Biológica do Maicuru, totalizando 12,8 milhões de hectares. A área abriga 7,2 milhões de hectares de Terras Indígenas, 1,3 milhão de hectares de Unidades de Conservação federais, 0,4 milhão de hectares de Terras Quilombolas e outras duas Unidades de Conservação estaduais, que somam quase 60 mil hectares. Trata-se do maior conjunto de Áreas Protegidas do planeta em um único Estado, com cerca de 22 milhões de hectares – área equivalente ao Paraná e Alagoas reunidos. Em conjunto com as Áreas Protegidas do Amapá e do Amazonas, forma o maior corredor de biodiversidade do mundo.
Urge que essa riqueza seja preservada!
Fonte: Franssinete Florenzano
Diego gama divulgações
Total de visualizações de página
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Fogo destrói maior patrimônio natural do Pará
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário