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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

PA-483 continua interditada por manifestantes em Barcarena Grupo pede solução para o desastre ambiental ocorrido no município após o naufrágio do navio Haidar

A rodovia PA-483, em Barcarena, continua interditada por um grupo de moradores que cobram a solução do desastre ambiental causado pelo naufrágio do navio Haidar, no mês de outubro do ano passado. A interdição começou na manhã desta segunda-feira (18).

Os moradores queimaram pneus velhos e madeira para impedir a passagem de veículos no trecho que dá acesso ao porto de Vila do Conde e ao distrito industrial da cidade. As lideranças do movimento estão reunidas desde às 13h com o Major Robson, da Polícia Militar, para negociar o desbloqueio da rodovia.

Os manifestantes só permitem a passagem de carros de polícia, bombeiros e ambulância.

O ORM News não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da Companhia Docas do Pará (CDP) nesta tarde. A PM informou que nenhum representante da companhia apareceu no local.

Acidente

O navio Haidar, de bandeira libanesa, naufragou no Porto de Vila do Conde no dia 6 de outubro. A embarcação transportaria cinco mil bois para a Venezuela. O acidente causou um desastre ambiental na região, prejudicando comunidades ribeirinhas de Barcarena e de Abaetetuba.

Dezenas de carcaças de bois foram parar na praia de Vila do Conde, causando um odor insuportável e mal estar aos moradores, que apresentam problemas de saúde. Por esse motivo, a praia foi interditada. Logo após o desastre, a Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade) interditou temporariamente a movimentação de carga viva no porto da Vila do Conde.

Mais de três meses depois do naufrágio do navio permanecem 3.900 carcaças de bois dentro da embarcação, adernada no porto de Vila do Conde, contaminando as águas do rio Pará.
O liberal

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