O menino Marcos Vinicius Braga Régis, que morreu por afogamento na sexta-feira (1) no Rio Tapajós, em Santarém, estava em um passeio da igreja, segundo a família. Ele foi resgatado por banhistas na praia Ponta do Cururu, próximo a Alter do Chão.
O Corpo de Bombeiros foi informado que o garoto estava em um barco de passeio sem a companhia dos pais.
O tio da vítima, Gildison Santos, disse que a polícia comunicou sobre o afogamento. “Eles perguntaram que se tinham um parente participando desse passeio, eu disse que sim, então nos falaram que ela (mãe) fosse forte porque tinha acontecido o afogamento na Ponta do Cururu. Disseram que ele havia ido a um passeio com o pastor da igreja Quadrangular. A enfermeira nos informou lá de Alter do Chão que não havia ninguém responsável pela criança, não tinha nome, idade, nenhum dado dele foi apresentado na unidade de saúde Alter do Chão”.
Um homem que preferiu não se identificar, contou que ajudou no resgate do menino e que Marcos estava no retiro espiritual da igreja evangélica desde quinta-feira (31). Ele disse também que o corpo ficou no Posto de Saúde da vila de Alter do Chão, sem acompanhamento de familiares e de representantes da igreja.
O Corpo de Bombeiros conseguiu atender a vítima quando estava sendo transportada para Alter do Chão. “No meio do caminho já vinha uma lancha trazendo ele, já vinham fazendo a massagem cardíaca e nós o levamos para o posto de saúde da vila. Tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram”.
A Polícia Civil abrirá um inquérito de investigação para saber as causas do acidente.
Igreja esclarece
Por telefone, o pastor e assessor jurídico, Carlos Silva, da Igreja Evangélica Quadrangular, localizada no bairro Centro, disse que era um passeio com várias igrejas, para isso foi alugada uma balsa. Ele informou que o pastor Jonas, de outra igreja Quadrangular estava responsável por Marcos Vinicius, e com a ocorrência do afogamento, ele passou mal. Por essa razão, no momento não tinham informações sobre o menino.
Além disso, o pastor esclareceu que problemas na telefonia celular em Alter do Chão impediram de avisar a família da vítima imediatamente.
Silva disse ainda que esteve no posto de saúde juntamente com outro pastor. “Eu fretei uma lancha e voltei à praia para buscar o pastor da igreja dele ou alguém da família para informar o óbito e pegar as informações dele, apesar de sermos da mesma denominação nós não somos da mesma igreja. Quando eu cheguei à Ponta do Cururu a balsa foi embora, e não é certo isso, ele deveria ter acompanhado o resgate. Nós ficamos sem informações sobre o garoto porque eu não o conhecia”.
A igreja irá comunicar a Capitania Fluvial de Santarém sobre a saída da balsa do local.
JK com informações do G1
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