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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Belém: Corpo achado no canal O cabeleireiro João de Souza Campos, irmão de um sargento da Polícia Militar, foi encontrado ontem, boiando no canal da travessa Quintino Bocaiúva

Um corpo foi encontrado boiando no canal da travessa Quintino Bocaiúva, no bairro do Jurunas, no final da manhã de ontem. Era o cabeleireiro João de Souza Campos, o “Jango”, de 51 anos, irmão de um sargento da Polícia Militar. O homem estava desaparecido há quase dois dias. Costumava ser visto bebendo em bares próximos e não se sabe se a morte dele foi acidental ou um homicídio.

A Polícia Militar foi acionada pelo Centro Integrado de Operações (Ciop, 190) e o corpo de Jango já estava boiando. A maré cheia e a correnteza o estavam empurrando e moradores se arriscaram para tentar colocar tábuas e pedaços de pau para manter o corpo parado até a chegada dos bombeiros, no perímetro entre as avenidas Roberto Camelier e a Bernardo Sayão. Estava com o rosto virado para baixo, mas os parentes já o haviam reconhecido pelas roupas e pelo porte físico.

O Corpo de Bombeiros Militares teve de usar cordas, uma prancha e a força de cinco homens para conseguir retirar Jango da água. O corpo estava enrijecido e assim que saiu do canal chocou sobrinhas e outros familiares. “Ele estava desparecido há quase dois dias. É ele mesmo. Mas era muito conhecido e realmente costumava beber por aqui. Ninguém sabia de qualquer briga dele ou inimigo”, disse uma sobrinha, que terá a identidade preservada.

Na nuca, havia um ferimento e sangue, que pode ter sido causado por um golpe - o que caracterizaria um homicídio, com o corpo sendo jogado no canal para ocultar - ou então ele passou mal, caiu no canal e se feriu na queda. Somente um exame necroscópico no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves poderá esclarecer.

No local, ninguém sabia dar qualquer informação sobre o que poderia ter acontecido que não fosse pura especulação. Várias pessoas se debruçavam sobre o parapeito do canal e até se arriscavam por entre vigas sobre a água para ver o resgate do corpo de Jango, mesmo sob o sol forte do meio-dia. Várias crianças também ficaram expostas. “Não tem nada pra fazer por aqui. Um negócio desse é uma diversão, por mais que a gente saiba que uma pessoa morreu”, disse um senhor que não quis se identificar, mas revelando a ausência de lazer da comunidade.

O liberal

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