O Instituto Evandro Chagas vai desenvolver uma vacina contra o zika vírus com previsão de resultados em dois anos, como fruto de uma parceria firmada com a Universidade do Texas Medical Branch, dos Estados Unidos. O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, em Brasília, consolidando o primeiro acordo internacional para o enfrentamento da doença. O governo brasileiro vai disponibilizar R$ 1,9 milhão para os próximos cinco anos de pesquisa. Também foi anunciada a parceria do ministério com o governo do Estado da Paraíba e a Agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (CDC) para identificar fatores associados entre o zika e a microcefalia.
O IEC é órgão do governo federal com sede em Belém, cujo laboratório é referência nacional para arbovirus (vírus transmitidos ao homem por crustáceos ou insetos) e também é centro colaborador da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), da Organização Mundial de Saúde (OMS), referência nesse tipo de pesquisa. Enquanto a universidade texana é centro colaborador da OMS para pesquisa em vacinas, avaliação e treinamento de doenças infecciosas emergentes.
O liberal
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