André não teve como escapar. Ele deixa viúva e um filho pequeno órfão. Morte dele é o desdobramento da execução de dois irmãos ligados ao tráfico no Tapanã.
Uma disputa entre dois grupos de traficantes de drogas resultou em três mortes violentas, incluindo a de um trabalhador inocente, ontem, no Tapanã. O delegado Fabiano Amazonas, da Unidade Integrada Pró-Paz (UIPP) do bairro, disse que os irmãos Ronaldo Cavalcante Pires e Marcelo Cavalcante Brito, de 20 e 22 anos, assasssinados durante a madrugada, mantinham “negócios ilícitos” ligados ao tráfico de drogas.
O duplo homicídio ocorreu na residência da família, na rua Nativo de Oliveira, que foi invadida por um bando armado. A Polícia diz que as vítimas pertenciam ao grupo do “Escorrega”, nome de uma passagem localizada às proximidades do local do crime. No início da tarde, quatro homens armados chegaram à rua Che Guevara, no Park União, na tentativa de matar Adriano Alves Reis, de 26 anos, apontado como integrante do “Park União”, grupo ao qual teria sido atribuída a autoria da morte dos irmãos. Adriano foi baleado e sobreviveu, enquanto o dono de uma padaria, André de Aviz Neto, de 30 anos, acabou sendo morto com três tiros. Dois homens foram presos, acusados de participação no homicídio do pequeno empreendedor.
Os irmãos Cavalcante foram executados a tiros por cinco homens, que invadiram a residência às 2h30 da manhã. O crime ocorreu na presença dos familiares, que ficaram aterrorizados. Os parentes afirmaram que as vítimas não tinham antecedentes criminais e não usavam entorpecentes. Foi apontado como suspeito de autoria do crime um assaltante conhecido como “Da Lua”
O liberal
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