A Polícia Civil da Ilha do Mosqueiro deve trabalhar com todas as informações para desvendar o assassinato de Pedro Cássio de Sousa e Silva, 26 anos, executado a tiros, no final da tarde de ontem, na Rua Abel Guimarães, no bairro do Ariramba.
O registro do homicídio foi feito na Seccional Urbana da Ilha do Mosqueiro, perante o delegado Heitor Pará Viana, pelo pai da vítima, o senhor José Soares da Silva, narrando os momentos antes do crime. O pai disse que estava em frente a uma loja de auto peças, no bairro do Ariramba, na companhia do filho Pedro Cássio, quando chegaram no local 2 homens, usando capacetes, em uma motocicleta preta, sem que fosse possível definir o modelo e a placa.
Os homens pareciam clientes, não sendo dada importância, só que, no minuto seguinte, o homem que estava na garupa da motocicleta saltou, puxou uma arma de fogo e passou a disparar tiros contra Pedro Cássio, que, percebendo o perigo, tentou correr.
“Mesmo ferido, o rapaz conseguiu sair do alcance do atirador, porém, foi seguido e, ao ser alcançado, foi atingido por outros disparos de arma de fogo, caindo, enquanto os autores fugiam, utilizando a motocicleta”, relatou o pai da vítima, José Soares da Silva.
Pedro não resistiu aos múltiplos ferimentos e morreu no local, sendo solicitada, pela Polícia Civil do Mosqueiro, a perícia de local de crime e a remoção do corpo, que sofreu 4 perfurações em órgãos vitais.
Segundo levantamentos do DIÁRIO, uma segunda vítima, do sexo masculino, foi ferida pelos disparos e levada em ambulância do Samu para o Hospital do Mosqueiro e depois transferida para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua.
Pelas redes sociais uma versão para o crime chama a atenção. Comentários dão conta de que o crime tenha ocorrido por motivo passional, mas não detalha o que realmente aconteceu.
Pedro Cássio não tinha passagem pela polícia, sendo considerado um rapaz trabalhador e benquisto, por amigos, familiares e vizinhos. Um internauta disse que o assassinato de Pedro foi tramado em um presídio. PMs do 25º BPM fizeram incursões na ilha para prender os criminosos. Uma equipe de investigadores sob o comando do delegado Benedito Magno trabalha no caso.
(J R. Avelar/Diário do Pará)
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