Francisco Xavier, da Associação de PMs e Bombeiros, reclama do efetivo reduzido
Nos três primeiros meses deste ano, três policiais militares já foram mortos vítimas de latrocínio ou homicídio. Dois ficaram feridos e um bombeiro militar foi executado com 30 tiros. O levantamento repassado pela Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Pará (ACSPMBMPA) informa ainda que no ano passado houve 27 militares mortos e 16 feridos, todos vítimas dessas duas modalidades criminosas. A corporação da Polícia Militar do Pará confirma os dados da associação ressaltando que, em 2015, dos 27 policiais militares mortos, 16 foram vítimas de homicídio, seis de latrocínio e o restante morreu de acidente ou outras causas.
Presidente da ACSPMBMPA, o cabo Francisco Xavier diz que a realidade dos crimes contra os policiais militares é persistente no Estado em decorrência de dois principais fatores: falta de investimento para a qualidade do serviço dos policiais e efetivo reduzido. “Hoje o nosso efetivo é de 14 mil policiais no Estado, mas apenas 10 mil estão nas ruas. Isso se dá pela falta de infraestrutura. Qualquer cidadão pode reparar que em cada viatura da Polícia Militar conta apenas com dois policiais. Isso é um problema grave, pois no mínimo era para contar com três”, afirma Xavier.
Na última sexta-feira, o soldado Dantas, da PM, estava em uma abordagem, no bairro do Barreiro, e acabou sendo atingido com um tiro na perna durante troca de tiros com criminosos. O policial continua internado e o presidente da associação afirma que esse tipo de acontecimento é resultado da falta de investimento por parte da Segurança Pública.
O liberal
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