Resultado de laudo confirma traumatismo craniano devido a mordida. Animal está no CCZ, e
apresentou comportamento agressivo
O cachorro da raça pitbull que matou um bebê de 8 meses com uma mordida na cabeça poderá ser sacrificado, conforme informou a médica veterinária do Centro de Controle Zoonozes (CCZ), Alessandra Costa. O laudo que aponta a causa da morte da criança foi divulgado na manhã desta sexta-feira (24). O resultado mostra que o bebê teve traumatismo craniano confirmando o ataque do animal.
O caso ocorreu no dia 16 de junho no bairro Floresta. O cão é do pai da criança. Ele contou em entrevista a TV Tapajós que o animal não atacou o bebê, que apenas tentou segurar a criança que ia cair do carrinho. “A intenção dele [animal] não foi morder, mas sim de segurar ela”, disse o pai Alan Abreu Silva.
Abalada, a mãe não quis falar com a imprensa sobre o assunto. O animal foi levado pelo próprio dono ao CCZ. Zeus, como é chamado o cão, passou por avaliação, teve o sangue coletado para exame de calazar. O resultado deu negativo e o cachorro permanece em observação.
Segundo a veterinária Alessandro, o pitbull já apresentou comportamento agressivo. “O Zeus chegou aqui com a gente no outro dia após o ocorrido com a criança. Eu recebi o cão, o dono entregou dizendo que ele tinha tentado morder a filha dele. (...) Ele vai ficar em observação dez dias para acompanhar a mudança de comportamento, reação do animal. Qualquer animal, seja cão ou gato que agride uma pessoa tem que ficar em observação dez dias para ver se não desenvolve sintomas neurológicos. No caso do Zeus ele é um pouco agressivo, rosna, baba. É perigoso eu doar esse cão para uma pessoa e ele atacar”.
O cachorro vai continuar sendo avaliado pelos veterinários até completar o período de dez dias. A partir da data, deve ser definido se o cão será sacrificado ou não. Se for feita a eutanásia, o encéfalo será enviado para o Instituto Evandro Chagas para ser feita pesquisa de vírus rábico.
JK com informações do G1
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