(Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)
O carpinteiro Márcio Correa Vieira, de 42 anos, foi friamente assassinado com 16 facadas por motivos ainda misteriosos, na madrugada de ontem (27), por volta de 1h30, na passagem Doutor Brito, no bairro do Jurunas, em Belém. No local do crime, nenhum morador soube ou quis fornecer informações sobre o caso. O assassino fugiu e ainda não foi preso.
Segundo o sargento da Polícia Militar (PM) Sérgio Rodrigues, da 2ª Companhia (Cia) do 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM), pessoas que voltavam para casa, de uma vigília religiosa em uma igreja, na área do canal da travessa Quintino Bocaiuva, teriam encontrado o corpo da vítima. “O corpo dele foi encontrado jogado na vala. Até pensaram que era um homem bêbado”, contou o militar.
“Aqui nessa área as pessoas temem falar qualquer coisa, se viram algo ou escutaram. Provavelmente pelo menos ouviram os gritos. Afinal, ele foi morto a facadas, mas nem isso elas falam. Ninguém falou absolutamente nada sobre o momento do crime”, concluiu o sargento PM Sérgio Rodrigues, fazendo alusão à “lei do silêncio”.
ANÁLISE
Policiais militares isolaram o trecho onde estava o corpo e os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves analisaram as lesões no cadáver e procuraram evidências ao redor do corpo.
“Foram 10 facadas somente nas costas. No peito foram outras 6. Ele ainda tem várias marcas de que travou luta corporal e há também pequenos cortes em outras partes do corpo”, explicou o perito Jorge Lopes.
O corpo do carpinteiro foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), para a necropsia. O homicídio deverá ser investigado por policiais civis da Delegacia de Polícia do Jurunas.
(Diário do Pará)
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