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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Belém: Cena macabra de morto no Telégrafo

(Foto: Marcos Santos)

Cercado por dezenas de olhares curiosos, o corpo de Luan Paixão de Souza, de 20 anos, morto com 4 tiros por 2 motoqueiros desconhecidos, na tarde de ontem, por volta das 16h, no bairro do Telégrafo, jazia debaixo de um cobertor vermelho. Pessoas de todas as idades - inclusive estudantes uniformizados- se amontoavam entre os espectadores, que em um gesto meio macabro, tentavam guardar na memória, ou através de foto e vídeo, o registro daquelas cenas do cadáver sendo periciado. Um padre, não identificado, de passagem pelo local do crime, fez uma oração pela vítima. Outra cena que chamou a atenção.

De acordo com o delegado Alberto Teixeira, diretor da Seccional Urbana da Sacramenta, Luan portava uma arma de fogo e estava em uma motocicleta. Teria sido perseguido, a partir da Travessa Coronel Luis Bentes, por 2 desconhecidos de moto e foi morto a tiros na avenida Pedro Álvares Cabral, sentido centro, no bairro do Telégrafo, em Belém. “Depois que ele estava caído, levaram sua arma e o celular. Deixaram apenas a moto, que estava no nome dele mesmo”, declarou o delegado.

Além dos muitos curiosos ao redor do corpo de Luan Souza, um padre não identificado ia passando no local e fez uma oração pela vítima (Foto: Marcos Santos)

O corpo de Luan era marcado por tatuagens com sentidos totalmente diferentes. Nas costas, a leveza de uma homenagem à mãe: “Solange”, lia-se na área superior. Já no braço direito, uma tatuagem com um desenho de palhaço (que, no submundo do crime, significa assassino de policiais). A perícia, conduzida por técnicos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), por meio do Centro de Criminalística, contou com a participação de servidores da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil.

FUGA

Segundo informações fornecidas pelo delegado Alberto Teixeira, ainda será definido quem atuará nas investigações criminais. Os assassinos fugiram e o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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