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sábado, 2 de setembro de 2017

PROFESSORES ESTADUAIS ANUNCIAM GREVE

(Foto: Cezar Magalhães/Arquivo)

No início da tarde desta sexta-feira (1°), professores decidiram, em assembleia realizada na Escola Estadual Cordeiro de Farias, iniciar greve da categoria a partir do dia 14 de setembro.

Mauro Borges, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), informou que a data foi escolhida por marcar também o Dia Nacional de Lutas. A principal reivindicação é a falta de pagamento do piso salarial acordado em 2016 (R$ 2.198). Atualmente, o Governo paga o piso de R$ 1.927,00.

Mauro ainda afirmou que a postura do Governo seria política, como forma de retaliação aos servidores.  “No nosso entendimento, o Governo está cometendo um ato ilícito ao se recusar a pagar o que é nosso direito por lei”, afirma. Além de exigir o pagamento do piso salarial nacional, os professores também protestaram ontem contra a violência nas escolas e contra as péssimas condições estruturais das instituições. 

RESPOSTA SEAD

Em nota, a SEAD informou que no último dia 29 uma equipe do governo do Estado e da Procuradoria Geral do Estado (PGE) recebeu representantes do Sintepp, na sede da Secretaria, para tratar sobre o pagamento do piso nacional do magistério.

Segundo a Sead, na ocasião, Henrique Reis, representante da PGE informou que o Estado impetrou novo recurso e reforçou que no entendimento do Estado a remuneração para professores da rede pública de ensino está acima do piso nacional.

Junto a nota, a Sead enviou o link de uma matéria, publicada no portal da Secretaria, afirmando que o salário inicial de um professor da rede estadual de ensino no Pará é de R$ 3.662,80, sem vantagens pessoais e auxílio-alimentação.

"A remuneração média de um professor com 200 horas é de R$ 4.694,12, valor bem acima do piso atual do magistério, fixado este ano em R$ 2.298,80, após o reajuste de 7,64%", diz a matéria da Sead com números bem diferentes do que os professores dizem.

Entretanto, no texto, a Sead não explica que se o piso nacional de R$ 2.198 fosse pago a categoria, o salário médio da mesma seria de R$ 6.000.

Fonte: DOL

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