Wagner Santana/Diário do Pará
Desde o último domingo (29), o DIÁRIO publica a série de reportagens sobre os 40 anos da Operação Prato e o mistério do “Chupa-Chupa” em Colares, na ilha do Marajó, no Pará. Em 1977, a Aeronáutica deslocou uma equipe de militares para a cidade, a fim de investigar o aparecimento de corpos luminosos sobrevoando a região. Estes objetos não identificados chupavam o sangue das pessoas por um feixe de luz. A população estava em pânico. Para a reportagem de hoje, o jornal procurou especialistas que tentam explicar o fenômeno. O número de teorias sobre o caso é grande, mas todos ainda carecem de documentos que possam fundamentar qualquer tese.
Há quem acredite, por exemplo, que o “Chupa-Chupa” se trata de um caso de histeria coletiva. Há também quem defenda que se tratou de um teste militar com armas químicas. E numa linha mais extremista há ainda quem diga que a experiência de Colares com o “Chupa-Chupa” é o apocalipse. “A única resposta que temos é que o fenômeno do “Chupa-Chupa” foi real. Ele aconteceu!”, resume o ufólogo Daniel Rebisso Giesse, em relação a tantas perguntas que se faz acerca do assunto.
Daniel é um dos nomes mais importantes da ufologia no Brasil – tendo reconhecimento internacional – e entre as suas obras está o livro ‘Vampiros extraterrestres na Amazônia’, que aborda o acontecimento em Colares no ano de 1977. Para ele, não restam dúvidas de que o “Chupa-Chupa” se trata de um contato extraterrestre. Além disso, também acredita que estes ETs possam estar entre a humanidade. “O aparecimento de discos voadores é fenômeno global, acontece em todos os continentes do mundo”, destacou. “Ainda acontecem coisas por Colares, não com a mesma virulência, mas volta e meia os ufos são vistos”, reforçou.
Ao ser questionado sobre a Operação Prato, o ufólogo ressalta que a intervenção militar gerou documentos importantes para estudos sobre objetos voadores não-identificados (Ufos, sigla em inglês). “Naquele tempo, a Força Aérea Brasileira (FAB) já queria fazer contatos com os seres extraterrestres. Eles precisavam de provas de que eles existem. Foram meses de observação, mas a operação foi abortada devido pelos riscos que corria”, disse.
O céu da cidade de Colares até hoje recebe objetos voadores não identificados, segundo populares. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)
UFÓLOGO GARANTE QUE ALIENÍGENAS ESTÃO ENTRE A HUMANIDADE
O ufólogo Daniel Rebisso Giesse já esteve em Colares para fazer pesquisas. Lá, ele conversou com sensitivos que escolheram morar em Colares por causa do fenômeno do “Chupa-Chupa”. “Pessoas que estudam o caso desde aquela época e que ainda buscam respostas para perguntas”, destacou. “Uma destas pessoas me fez duas profecias: Uma que os ETs estão entre nós. E outra de que eles vão voltar”, comentou.
“É como se estes seres de outro planeta fossem observadores ocultos. Sabem que estão ali e ninguém pode pegá-los”, levantou o ufólogo Daniel Rebisso.
Independente da linha de pesquisa e investigação sobre o fenômeno “Chupa-Chupa”, todos os campos de estudos levam para as mesmas perguntas: o caso tem mesmo relação com uma experiência extraterrestre? Se sim, o que eles (os ETs) querem? O que vieram fazer em Colares? Estariam estudando os seres humanos? Será que vão aparecer novamente? De onde eles vieram? Quanto mais se estuda o assunto, mais perguntas surgem e menos respostas se obtêm.
Ao que parece, mesmo tendo se passado 40 anos, o fenômeno do “Chupa-Chupa” é mistério que está longe de ser esclarecido.
(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)
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