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terça-feira, 1 de maio de 2018

Mulher grávida é presa por comandar esquema de abuso sexual de crianças em Ourilândia do Norte.


Segundo o Ministério Público, Maria José Silva teria aliciado a própria filha, de 14 anos, e submetia os filhos menores a assistirem os estupros. Crianças foram resgatadas na casa da acusada.
Uma mulher grávida de seis meses foi presa nesta segunda feira (30), no município de Ourilândia do Norte, sudeste do Pará, acusada de comandar um esquema de exploração sexual de crianças e adolescentes. Segundo a investigação, Maria José Silva teria aliciado a própria filha, de 14 anos. A acusada está detida na delegacia do município de Tucumã.
A ação foi um pedido do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). Por estar gestante, a acusada aguarda liberação médica para ser transferida para o presídio de Marabá.
A prisão de Maria José foi requerida pela promotora de Justiça Aline Cunha. Segundo a ação, Maria José é acusada de explorar sexualmente adolescentes em situação vulnerável, além de colocar em risco os filhos menores, dentre eles, um bebê de dois anos e outro de quatro meses, por estarem dentro da casa durante os ato sexuais.
Prostituição em troca de alimentos
O caso já vinha sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar (CT) no município. No ano passado, o Conselho já havia produzido um relatório constatando a veracidade da denúncia. Segundo o depoimento da filha da acusada, a mãe cobrava R$ 50 pela exploração sexual, razão pela qual a menina fugiu de casa várias vezes.
Outras três meninas, com idade entre 12 e 14 anos também foram vítimas de Maria José. Duas das vítimas foram resgatadas, em sequência, da casa da acusada, após denúncia anônima. Na época, uma das adolescentes afirmou ter vindo da cidade de Lago da Pedra, interior do estado do Maranhão, para morar com uma tia e que, posteriormente, foi aliciada por Maria José para se prostituir.
Weslei Rodrigues dos Santos, namorado da filha da acusada, colaborou com a Polícia e com a Promotoria de Justiça nas investigações. “Muitas vezes, elas são forçadas a manterem relações sexuais com homens determinados pela dona Maria José, em troca de alimentos”, informou. Ele também afirma que a namorada não concorda com a prática, e que é forçada a realizar o programa, sob a ameaça da mãe.
G1 Pará

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