Ive Caroline Viana, de 44 anos, desapareceu na noite de terça-feira (3) após pegar táxi e pedir socorro aos familiares. Polícia localizou a professora na casa de uma amiga.
A professora Ive Caroline Viana de Souza, de 44 anos, que despareceu após entrar em um táxi e pedir socorro aos familiares, foi localizada pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (4). Ela estava na casa de uma amiga se arrumando para ir à praia em Santarém, no oeste do Pará.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais depois de a família se mobilizar para encontrá-la. Antes de desaparecer, Ive Caroline chegou a pedir socorro à família por meio de aplicativo de mensagens. Depois, por ligação, disse que o taxista havia mudado a rota.
Depois de ser encontrada em uma casa no bairro Santa Clara, na Avenida Mendonça Furtado, a professora foi levada para a 16ª Seccional de Polícia Civil para prestar esclarecimentos.
A polícia já tinha iniciado uma complexa operação para traçar a rota que Caroline fez durante o dia de ontem, inclusive solicitando imagens do circuito interno de câmeras de segurança de vários estabelecimentos.
O caso
A professora chegou de barco a Santarém na manhã de terça-feira (3) para desbloquear um cartão em agência bancária e fazer exames no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA). De acordo com familiares, ela pegou um táxi no porto e seguiu para um hotel no centro comercial.
A professora chegou de barco a Santarém na manhã de terça-feira (3) para desbloquear um cartão em agência bancária e fazer exames no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA). De acordo com familiares, ela pegou um táxi no porto e seguiu para um hotel no centro comercial.
Horas depois foi para casa de familiares na Avenida Rui Barbosa, no bairro Aldeia, e de lá tinha ido resolver alguns problemas com a prima, inclusive no banco onde sacou uma quantia em dinheiro. No fim da tarde elas retornaram para casa.
À noite ela ligou para o mesmo taxista ir buscá-la na casa da família para voltar ao hotel. Minutos depois, a professora publicou no status do WhatsApp um pedido de socorro.
Ao ver o pedido, a cunhada da professora ligou para o seu telefone. Ainda segundo a família, Caroline atendeu e disse que o taxista havia mudado a rota e estava indo para um lugar distante, e que ele tinha se negado a parar e abrir a porta do carro. Depois disso, a ligação caiu.
Em uma segunda tentativa de contato, atenderam o telefone, mas ninguém falou nada até a ligação cair novamente. Desde então, segundo familiares, o telefone foi desligado.
Apresentação à polícia e inquérito
Após a mobilização de familiares e amigos e divulgação da foto do carro, o taxista que havia feito as corridas se apresentou na 16ª Seccional de Polícia Civil e prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (4).
Após a mobilização de familiares e amigos e divulgação da foto do carro, o taxista que havia feito as corridas se apresentou na 16ª Seccional de Polícia Civil e prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (4).
Conforme a delegada plantonista, Adriene Pessoa, o taxista disse que depois de buscar Caroline na casa de familiares, a deixou em uma lanchonete na orla da cidade e não foi mais buscá-la para levar ao hotel onde estava hospedada. Esse teria sido o último contato entre os dois.
A cunhada que falou com Caroline pelo telefone e outros familiares também prestaram depoimento. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o desaparecimento da professora.
(Informações da redação do Portal do Oeste do Pará reproduzidas do G1. Foto: Divulgação)
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