De acordo com reportagem, da TV Globo, as pedras são extraídas na Bacia do Rio Tapajós e no último ano foram responsáveis por movimentar 20 toneladas pelas contas da Agência Nacional da Mineração (ANM), com valor equivalente a R$ 3 bilhões.

Segundo a reportagem, funcionários de instituições financeiras, autorizadas a negociar o minério, passaram a comprar ouro sem o documento que comprova a origem legal do minério. Assista a matéria completa:


Ainda de acordo com o Fantástico, na Bacía do Rio Tapajós existem 850 garimpos legais e cerca 2 mil ilegais, mais que o dobro. Por satélite a Polícia Federal monitora as marcas deixadas pela atividade garimpeira ilegal.

No ano passado, a extração legalizada de outro no país atingiu a marca de 70 toneladas. No entanto, o mercado clandestino movimenta outras 20 toneladas pelas contas da Agência Nacional da Mineração (ANM).

A reportagem gerou revolta por parte de trabalhadores e defensores da prática na região, como é o caso de Fernando Brandão, advogado que à tempos defende a classe garimpeira.

“Toda nossa região depende quase que exclusivamente do ouro, nós queremos a regularização, mais facilidade para o cidadão legalizar suas áreas para estarem dentro das normas. Ninguém quer estar na informalidade. Temos que deixar nosso repúdio, não só aos órgãos fiscalizadores, que muitas vezes agem de forma arbitrária, mas deixar repúdio à Globo, que ataca mais uma vez o município de Itaituba. O garimpeiro não é bandido!” disse Fernando Brandão

(Com informações de O Globo)