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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Mãe joga filha recém-nascida há dois dias numa lixeira em Parauapebas


LIXEIRAO bebê passa bem e foi encaminhado para o Hospital Geral de Parauapebas (HGP) (Foto:Reprodução)
A jovem Rubervânia Félix da Silva, de 25 anos de idade, jogou a própria filha, nascida há apenas dois dias, dentro de uma lixeira, segundo ela, para que outra família pudesse encontrar a criança e criá-la. O episódio ocorreu nesta quarta-feira (18), no município de Parauapebas, no sudeste do Pará. O bebê passa bem e foi encaminhado para o Hospital Geral de Parauapebas (HGP). As autoridades ainda vão decidir sobre seu destino e não está descartado o encaminhamento para o processo de adoção.
De acordo com o delegado Gabriel Henrique, titular da 20ª Seccional de Polícia Civil, assim que sua equipe recebeu a informação de que uma criança fora encontrada numa lixeira com vida, ele ordenou buscas em hospitais para apurar quais mulheres haviam tido filhos nos últimos 10 dias.
O levantamento feito sobre os prontuários médicos logo identificou uma suspeita contudo a mulher havia fornecido endereço falso, o que dificultou o trabalho dos policiais. Mas ampliadas as investigações, a polícia chegou ao endereço de Rubervânia Silva, que no momento da abordagem negou ter dado à luz recente e em seguida assumiu que havia tido o bebê há dois dias, mas sozinha e sem saber quem era o pai da criança, colocou a menina recém-nascida em uma lixeira para que outra família a encontrasse e criasse.
Sobre não ter procurado o Conselho Tutelar, Poder Judiciário ou a Assistência Social do próprio hospital para conseguir ajuda, a mãe disse não ter conhecimento dessa possibilidade. Ainda de acordo com o delegado Gabriel Henrique, a mãe da criança seria ouvida e posteriormente liberada.
A delegada da Divisão Especializada de Crianças e Adolescentes,  Ana Carolina, através de portaria iria solicitar que uma equipe médica avaliasse Rubervânia Félix, já que a suspeita é de ela estar em estado puerperal, período em que a mãe pode apresentar depressão, não aceitando a criança, entre outras condutas negativas com relação ao bebê. É  possível inclusive que a mulher entre em crise psicótica, violenta, e possa até matar a criança, caracterizando crime de infanticídio, conforme o artigo 123, do Código Penal Brasileiro.
A criança foi encaminhada para um abrigo, passa bem e nos próximos dias, as autoridades competentes vão avaliar a situação para decidir quais medidas serão tomadas, até o possível encaminhamento da criança para a lista de adoção legal.
Com informações do site Pebinha de Açúcar

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