Uma ação de Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em conjunto com Agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBIo, com suporte de policiais da Força Nacional, deixou um grande prejuízo milionário no garimpo Jamaxim, região garimpeira de Itaituba.
O garimpo, de propriedade de Manoel Lourimar, estava em funcionamento há 6 meses e contava com um total de 10 funcionários. A destruição de maquinários, equipamentos, além da apreensão de ouro e dinheiro pelos agentes, aconteceu na tarde desta última quarta-feira (29). Em conversa com uma testemunha, mulher de um dos trabalhadores do garimpo, a qual preferiu não se identificar, ela contou que os agentes chegaram no barraco por volta das 10h da manhã de quarta. Em seguida, conversaram com o proprietário do local, dando um prazo de 5 dias para que ele desocupasse a área e remanejasse todos os equipamentos de seu domínio, o qual concordou.
(Vídeo)
O proprietário e funcionários ficaram por cerca de duas horas sob guarda dos agentes, sendo impedidos de sair até a consumação da missão que levou os agentes até lá. “Eles chegaram no nosso barraco e ficamos cerca de duas horas perto deles. Praticamente ‘presos’, porque ninguém podia sair de perto deles”, contextualizou a testemunha em relato. Além disso, a mulher conta ainda que após este período de duas horas, uma aeronave com mais agentes do IBAMA e ICMBIo, teria chegado ao garimpo. Passado aproximadamente duas horas, eles foram a pé, levados pelos agentes, até outro barracão distante há 1 Km.
“Eles levaram nós pra lá era por volta de meio dia. Ficamos lá até quatro da tarde. Quando chegamos no nosso barraco, já tava tudo destruído”, contou ela. Ou seja, mesmo acordado entre as partes para desocupação da área em até 5 dias, a ação dos agentes foi inevitável.
Prejuízo: Em conversa com Lourimar, dono do garimpo, ele contou que o prejuízo ultrapassa o montante de R$ 1 milhão. Foram queimadas duas PC’s, um quadriciclo e um motor. Além disso, outro motor foi destruído com a utilização de marretas. Somado a isso, foram apreendidos cerca de 39 gramas de ouro de um garimpeiro que estava no local, dinheiro e rádio de comunicação.
Situação intrigante: Outro ponto bastante evidenciado e enfatizado pela testemunha que esteve in loco no dia da operação, foi em relação à destruição somente de maquinários, equipamentos e barraco do garimpo de Lourimar, e do outro barraco em que permaneceram por horas, não. De acordo com o que ela relata, e isso também pode ser ratificado em vídeo gravado, todos os participantes da operação almoçaram no outro barracão, ficaram lá por algum tempo e depois foram embora normalmente. Isto é, não destruíram nada.
“No outro barraco eles nem tocaram, não queimaram nada, não fizeram nada. Tem até um vídeo deles até comendo lá. Eles deixaram o barraco intacto. Isso que a gente não entendeu, porque eles trabalhavam igual nós” finalizou a testemunha o seu relato sobre o episódio fatídico à eles.
Fonte: Plantão 24horas News
Fotos e Vídeo: Reprodução Whatsapp
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