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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Arroz e feijão tiveram altas de até 37% no Pará em 2015 Tendência ainda é de alta para este ano, segundo pesquisas do Dieese-PA

O arroz e o feijão, casadinha tão tradicional na mesa dos brasileiros, tiveram aumentos entre 16% e 37% no ano passado no Pará, números bem acima da inflação do período, calculada em 11,28%. A pesquisa do Dieese-PA (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta quinta-feira (14) mostra também que em dezembro do ano passado a cesta básica dos paraenses custou R$ 351,38, comprometendo quase a metade do salário de um trabalhador que ganha o mínimo de R$ 788.

Segundo a pesquisa do Dieese, realizada semanalmente em supermercados da Grande Belém, o reajuste acumulado do feijão consumido pelos belenense foi de 37,23%. Somente em dezembro do ano passado, o trabalhador paraense teve que desembolsar R$ 20,07 para comprar 4,5 kg do produto, com um impacto de 2,77% em relação ao salário mínimo. Só para se ter uma ideia, o produto foi comercializado em dezembro de 2014 a R$ 3,25 o kg; em janeiro de 2015 passou para R$ 4,02; em novembro de 2015 foi comercializado em média a R$ 4,06 e fechou o ano passado sendo comercializado em média a R$ 4,46.

O arroz teve uma trajetória de preços similar a do feijão, já que o o reajuste acumulado foi de quase 16%. Em dezembro de 2014, o quilo do arroz foi comercializado em média a R$ 2,06. Em janeiro do ano passado já estava custando em média R$ 2,09; em novembro do ano passado foi comercializado em média a R$ 2,27 e fechou o ano de 2015 sendo vendido em média a R$ 2,38 o kg.

O estudo do Dieese também mostrou que em dezembro do ano passado o trabalhador paraense assalaridado gastou em média R$ 351,38 na cesta básica, comprometendo quase metade do salário mínimo de R$ 788, que ficou em vigor até o último dia de 2015. A tendência para este ano ainda é de alta no preços dos dois produtos, segundo o Dieese.

O liberal

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