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terça-feira, 15 de março de 2016

Terra firme: Líder de bando é morto: Vítima foi morta à luz do dia, Encapuzado mata integrante de quadrilha envolvida na morte do “Cabo Pet”, em 2014, crime que desencadeou a chacina de dez pessoas em três bairros


Toya era indiciado em onze processos, incluindo a morte do “Cabo Pet”, que teve como consequência outras dez mortes, incluindo a de Daniel Martins (acima, à direita) e de Marcos Murilo (ao lado)

Apontado como um dos principais líderes da Equipe Rex, bando conhecido da Terra Firme, Marcos Silva da Silva, de 37 anos, mais conhecido como “Toya”, foi assassinado ontem de manhã. Fontes policiais afirmam que essa quadrilha age em várias modalidades criminosas, como tráfico de drogas, assaltos e homicídios, sendo considerada “matadora de policiais”. A chamada “Equipe Rex” é apontada como autora da morte do cabo Antônio Marcos Figueiredo, da Polícia Militar, o “Cabo Pet”, ocorrida em 4 de novembro de 2014, no bairro do Guamá. A execução provocou a chacina de dez pessoas inocentes nas ruas de bairros da periferia de Belém, principalmente da Terra Firme e do Guamá, naquela mesma noite. As mortes foram atribuídas a grupos de milicianos ligados ao PM morto.

A execução de Toya ocorreu por volta das 10h30, na Rua São Domingos, próximo à ponte do Canal do Tucunduba, no limite da Terra Firme com o Guamá. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Unidade Integrada Pró-Paz (UIPP) da Terra Firme, por um policial militar que atendeu à ocorrência, Toya estava na via pública, entrando num estabelecimento de venda de frango assado, quando um automóvel preto de aproximou. O homem que viajava no banco de carona saltou do veículo de arma de fogo em punho e efetuou dois disparos contra o rosto de Toya.

Toya ainda foi socorrido pelas pessoas que estavam no local. Ele foi colocado na garupa de uma motocicleta e levado ao Pronto Socorro Municipal João Maradei, no Guamá, onde morreu logo depois.

No local do homicídio, a polícia recolheu um cartucho de calibre ponto 45, cujo projétil de 11 milímetros é apontado como o maior e mais potente que existe. O armamento desse calibre costuma ser usado pelo Exército. “Não é uma arma comum”, observou um dos policiais que prestaram esclarecimentos à reportagem.

O liberal

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