(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A cidade de Altamira, oeste do Pará, registrou nas últimas 24 horas duas prisões motivadas por casos de violência contra a mulher. Eles tiveram mandados de prisão cumpridos e devem responder com base na Lei Maria da Penha.
De acordo com informações da Polícia Civil, nesta terça-feira (19), em cumprimento a mandado de prisão preventiva, Neildo Reis da Rocha, foi detido pelos crimes de lesão corporal e tortura contra a ex-companheira.
Há quatro meses, ele mutilou a vítima com um facão durante uma briga em casa e cortou uma das orelhas da mulher e depois jogou sal de cozinha no ferimento aberto para causar intensa dor à vítima. Após o crime, o acusado fugiu.
O caso foi denunciado à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), que instaurou inquérito policial para apurar o crime. A vítima foi ouvida em depoimento, após receber atendimentos médicos na época, e revelou detalhes sobre a agressão física cometido pelo então companheiro.
A mulher também passou por exames periciais que atestaram a lesão sofrida pela vítima.
A ordem de prisão foi expedida na segunda-feira e o acusado foi encontrado em menos de 24 horas depois da decretação do mandado de prisão. Preso, Neildo permanecerá recolhido à disposição da Justiça para responder pelo crime.
LESÃO E AMEAÇA
A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (18), Alex Santos da Silva, acusado de lesionar fisicamente e de fazer ameaças à companheira, também em Altamira. O acusado foi preso em flagrante por policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).
Conforme a delegada Renata Gurgel, titular da Deam de Altamira, o crime chegou ao conhecimento da unidade policial depois que a vítima procurou ajuda para comunicar que havia sido agredida na cabeça e pernas pelo acusado.
Logo em seguida, uma equipe policial foi até o endereço de Alex e o prendeu em flagrante. Ele já responde processo na Justiça por ter sido preso em flagrante em 5 de maio de 2014 por roubo majorado pelo concurso de pessoas e uso de arma de fogo ilegal.
O acusado estava em liberdade provisória concedida pela Justiça desde 30 de junho do mesmo ano. Conforme a delegada Renata Gurgel, a prisão faz parte de uma política de tolerância zero à violência doméstica contra a mulher.
(DOL com informações da Polícia Civil)
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