Tratores foram queimados após saque e troca de tiros que atingiram viatura e militar na perna. Ninguém foi preso.
A Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, no sudeste paraense, já ouviu o depoimento de seis pessoas que testemunharam a invasão da fazenda Cedro, localizada no Km 40 da BR-152, entre os municípios de Marabá e Parauapebas, durante a madrugada de ontem. Quatro são funcionários do local e outras duas testemunhas são integrantes da escolta armada contratada para fazer a segurança privada da área. Segundo o delegado Alexandre Nascimento, um equipe de policiais civis enviada à fazenda, durante a manhã de ontem, acompanhou o trabalho dos peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Marabá na área destruída pelos invasores.
Segundo as testemunhas, o grupo ligado ao acampamento Helenira Resende, vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, chegou ao retiro Plantel, onde está localizada a administração da fazenda, por volta de 2 horas da manhã. Armados com espingardas, eles passaram a ameaçar os funcionários, que estavam dentro das casas localizadas em uma vila no interior do retiro. Os seguranças particulares da escolta armada chegaram a disparar para o alto com a intenção de afastar os invasores do local, mas o grupo não recuou e passou a atirar em direção à fazenda.
Os seguranças então decidiram retirar os funcionários das casas e os levaram para uma fazenda próxima à Cedro, onde ficaram em segurança. Logo em seguida, os invasores invadiram o escritório do retiro e passaram a saquear móveis, como cadeiras, mesas e eletrodomésticos. Depois, depredaram o imóvel e incendiaram dois tratores e uma caminhonete, que estavam no local.
O liberal
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