Diego gama divulgações

Total de visualizações de página

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BELÉM: PRESO APÓS ASSALTAR POSTO DE COMBUSTÍVEIS 11 VEZES

   

A ousadia, somada à falta de segurança, deu oportunidade a Adriano Maciel dos Santos, de 36 anos, de cometer nada menos que 11 assaltos no prazo de 12 dias ao um mesmo posto de combustíveis, localizado na travessa Padre Eutíquio esquina com avenida Fernando Guilhon, no bairro do Jurunas, em Belém. Somente na madrugada de ontem, ele cometeu 2 assaltos no local, mas pela manhã foi localizado por policiais civis e preso em flagrante. 

Segundo o chefe de operações da Seccional do Jurunas, Rui Fontel, Adriano é conhecido da polícia e já foi preso ao menos 2 vezes pelo mesmo crime no posto, mas logo é colocado em liberdade. A vítima do assalto procurou a Seccional e cedeu as filmagens do circuito de segurança para identificar o homem, que foi logo reconhecido. 

“Fomos até a casa de parentes que disseram que ele (Adriano) havia passado por lá, mas que já tinha ido. Ele não tem casa, vive mais na rua. Acabamos encontrando o Adriano andando pela rua, por volta das 10h”, disse Rui. O dinheiro do roubo, R$112 não foi encontrado, apenas um simulacro usado por ele.Frentista já conhece “estilo” do criminoso

Segundo a vítima, um frentista, que preferiu não se identificar, Adriano chegou e o abordou por volta de 4h30 da madrugada. Mostrou apenas uma parte do simulacro, para intimidá-lo.

“Ele chega de mansinho, a gente nem percebe quando ele já ‘tá’ em cima. Mostrou só a pontinha da arma que é pra gente não perceber nada (revólver falso). Meteu a mão nos meus bolsos, disse que não era para eu esconder nada e ameaçava me matar e ainda rasgou a minha roupa. Foi agressivo”, contou a vítima. 

Mas para a surpresa do trabalhador, após 2 horas, Adriano retornou para assaltar mais uma vez. “Eu quase perdi a cabeça, mas consegui me manter calmo, nessas horas tem que ser, porque senão...”, contou.

Ele relatou ainda que é comum uma viatura com policiais militares circular pela área, mas os ataques acontecem quando eles se ausentam. “Eles sempre fazem cobertura ali, deixam o número para entrar em contato qualquer coisa, mas quando saem dali é que eles se aproveitam”, relatou.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

Nenhum comentário:

Postar um comentário