O taxista Leandro Rodrigues de Oliveira, de 33 anos, foi assassinado com 27 tiros, na madrugada de ontem, na travessa Ezeriel Mônico de Matos, no bairro do Guamá. A vítima estava no interior do veículo em que trabalhava quando foi executado. Os criminosos usaram pelo menos três tipos de armas para matar a Leandro. Os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves encontraram interior do táxi cápsulas de munições de revólver calibre 38, de pistola ponto 40 e de pistola 9 milímetros. Até o final da manhã de ontem, a polícia ainda não tinha pistas dos assassinos.
O Boletim de Ocorrência do homicídio foi registrado pela esposa da vítima, Jhennifer Carvalho, que disse que tinha relacionamento com o taxista há dois anos. E o último contato que ela teve com o companheiro foi na noite de segunda-feira, quando ele saiu para trabalhar. Por volta de 1h30, ela recebeu uma ligação de parentes informando que Leandro havia sido assassinado durante um assalto.
Jhennifer chegou a ser interrogada se o marido tinha algum inimigo ou se tinha envolvimento com drogas e ela respondeu que desconhece que o marido estivesse recebendo algum tipo de ameaça ou envolvido em crime. O caso está sendo investigado pela Seccional do Guamá. A polícia tem dúvidas quanto à hipótese de assalto, uma vez que a vítima foi atingida com 27 disparos.
No local do crime, algumas pessoas comentaram que o taxista foi abordado por motociclistas. Mas, na manhã de ontem, na Seccional do Guamá, os policias que estão investigando o caso escutaram outra versão de populares. “Disseram que o taxista chegou a receber uma ligação para pegar um passageiro na travessa Ezeriel Monico Matos. E quando ele chegou ao local e estava à procura da residência indicada, foi cercado pelos criminosos, que estariam em um veículo prata”, disse o escrivão Sebastião Brito.
A polícia deve rastrear o telefone celular da vítima para verificar as ligações que recebeu horas antes do crime. Dessa forma, ficará mais fácil chegar aos criminosos. Até o final da manhã de ontem, a polícia ainda não tinha pistas dos assassinos, mas quem tiver informações que possam contribuir com o trabalho de investigação pode entrar em contato por meio do Disque Denúncia, número 181.
O liberal
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