(Foto: Divulgação)
Quando o vizinho chegou à casa de Nádia da Costa Ferreira por volta da meia-noite deste sábado (09), localizada na rua São Marcos com rua Venâncio de Abreu no bairro Nagibão III, em Paragominas, na região nordeste do Estado, dizendo que o seu ex-companheiro ia matar o atual marido de Nádia, ela não deu muita importância.
Nádia da Costa acredita que o ex-companheiro identificado como Francisco Cunha Medeiros, de 28 anos, não teria toda essa coragem e mesmo com a ameaça, através de recado dirigido a um vizinho, a mulher e seu atual companheiro, Ednaldo Pereira Moreira, de 25 anos, foram se entregar nos “braços de Morfeu”, o Deus do sono.
O velho relógio despertador marcava 2h30 de sábado quando a casa em que dormia o casal foi invadida sorrateiramente por três homens encapuzados. Um deles foi reconhecido por Nádia da Costa como sendo o ex-companheiro, Francisco Cunha Medeiros.
No registro feito na Delegacia de Polícia Civil de Paragominas perante o delegado Ancelmo Vilela Matos, a ex-mulher do suspeito disse que Francisco e outro parceiro imobilizaram Ednaldo Pereira Moreira aplicando várias facadas pelo corpo. “Teve um que ficou apenas vigiando a entrada da casa”, relatou Nádia da Costa.
Antes de sair da casa, já com Ednaldo Pereira Moreira morto, o ex-marido Francisco Cunha Medeiros teria ameaçado a mulher a não procurar a polícia. Em seguida, fugiu rumo aos fundos do bairro Nagibão III. “Se deres alguma dica, tu vai ser a próxima”, teria gritado Francisco Cunha Medeiros.
A mulher contou na Polícia Civil a vida de sofrimento que viveu durante o tempo que permaneceu na companhia de Francisco Cunha Medeiros. “Ele me agredia fisicamente e por isso eu me separei dele” confirmou a ex-mulher.
Francisco tem um rosário de crimes sendo ex-presidiário depois de ser flagrado com drogas e segundo informações da Polícia Militar o homem tem um gênio violento e não pensa duas vezes em agir sempre fazendo vítimas.
Logo após o crime viaturas da Polícia Militar fizeram diligências em locais, onde Francisco Cunha Medeiros poderia ser encontrado, mas sem sucesso. O delegado Ancelmo Vilela Matos solicitou a pericia criminal para o local e a remoção do corpo de Ednaldo Pereira Moreira.
(J.R. Avelar/Diário do Pará)
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